• Tanacetum vulgare

    Tanace­tum vul­gare

    As car­ac­terís­ti­cas deste per­fil home­opáti­co incluem uma forte sen­sação de ser víti­ma de críti­cas e humil­hações, sem con­seguir vis­lum­brar uma saí­da para esta situ­ação. Estas pes­soas, espe­cial­mente mul­heres, ten­dem a sen­tir-se amar­gu­radas dev­i­do a con­tex­tos de opressão e sub­mis­são, desen­vol­ven­do uma pre­dis­posição para pen­sa­men­tos sui­ci­das. A ambição tam­bém é uma car­ac­terís­ti­ca mar­cante, emb­o­ra, muitas vezes, esta seja reprim­i­da ou con­trari­a­da pelas cir­cun­stân­cias opres­si­vas que enfrentam.

    Do pon­to de vista físi­co, o tro­pis­mo des­ta matéria médi­ca man­i­fes­ta-se pre­dom­i­nan­te­mente em três áreas especí­fi­cas: no sis­tema neu­rológi­co, no tra­to gas­troin­testi­nal (TGI) e no sis­tema repro­du­tor fem­i­ni­no. A nív­el neu­rológi­co, há uma tendên­cia para dis­túr­bios como a coréia, car­ac­ter­i­za­da por movi­men­tos invol­un­tários e desco­or­de­na­dos. No tra­to gas­troin­testi­nal, obser­va-se uma pre­dis­posição para ver­minoses, ou seja, infeções par­a­sitárias que afe­tam o fun­ciona­men­to intesti­nal. No sis­tema repro­du­tor fem­i­ni­no, os prin­ci­pais sin­tomas man­i­fes­tam-se sob a for­ma de dis­menor­reia, ou seja, dores men­stru­ais inten­sas que podem afe­tar sig­ni­fica­ti­va­mente a qual­i­dade de vida da mul­her.


    O tema é o dese­jo inten­so em man­ter a inde­pendên­cia e a autono­mia, ten­do de lutar por isso quan­do sente que este dese­jo está ameaça­do. Neces­si­ta ser asserti­vo e agres­si­vo, expres­san­do dire­ta­mente as suas neces­si­dades, prefer­ên­cias, emoções e opiniões. Luta para não ser expul­so e pre­cisa provar ser capaz, sentin­do-se desval­oriza­do quan­do é subes­ti­ma­do ou trata­do de for­ma infan­til. Demon­stra ser um guer­reiro, luta­dor, resistente e, por vezes, implacáv­el e destru­ti­vo. Esta pos­tu­ra leva a que muitas vezes os out­ros se aproveit­em do seu tra­bal­ho e dos seus recur­sos.

    Man­i­fes­ta um forte dese­jo de per­manecer inde­pen­dente e autónomo, sendo com­peli­do a lutar con­stan­te­mente para preser­var este esta­do, espe­cial­mente quan­do sente que a sua liber­dade está a ser ameaça­da. A sua neces­si­dade de afir­mar a sua indi­vid­u­al­i­dade e a sua autono­mia obriga‑o, muitas vezes, a ado­tar uma pos­tu­ra agres­si­va e asserti­va, expres­san­do de for­ma dire­ta e clara as suas neces­si­dades, prefer­ên­cias, emoções e opiniões. Sente a neces­si­dade de lutar para não ser excluí­do ou mar­gin­al­iza­do, procu­ran­do mostrar-se como uma pes­soa capaz e com­pe­tente, pois exper­i­men­ta um pro­fun­do descon­for­to quan­do se sente desval­oriza­do ou subes­ti­ma­do. Detes­ta ser trata­do de for­ma infan­til, ou ser vis­to como alguém de menor importân­cia ou capaci­dade. Demon­stra uma per­son­al­i­dade guer­reira, per­se­ver­ante, resistente, inflexív­el e, em algu­mas cir­cun­stân­cias, pode ser perce­bido como cru­el, implacáv­el, impiedoso e destru­ti­vo. No entan­to, essa mes­ma deter­mi­nação e com­bat­ivi­dade lev­am, muitas vezes, a que out­ros se aproveit­em do seu esforço e dos seus recur­sos, aca­ban­do por explo­rar o seu tra­bal­ho árduo e a sua ded­i­cação.


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