• Arsenicum hydrogenisatum

    Arsenicum hydro­genisa­t­um

    Apre­sen­ta um medo inten­so de ficar soz­in­ha, o que está rela­ciona­do a um medo pro­fun­do da morte. A sua for­ma de lidar com essa ansiedade pode incluir uma tendên­cia a ser loquaz, ou seja, falar exces­si­va­mente para afas­tar o medo e a sen­sação de solidão.

    Fisi­ca­mente, pode expe­ri­en­ciar um colap­so acom­pan­hado de uma sen­sação de frio extremo, o que a leva a sen­tir a neces­si­dade con­stante de se man­ter aque­ci­da, procu­ran­do roupas quentes para aliviar o descon­for­to. Este colap­so é muitas vezes segui­do por uma fraque­za súbi­ta e náuse­as, o que agra­va ain­da mais o esta­do debil­i­tante.

    A com­bi­nação do medo de estar só, a loquaci­dade e o colap­so físi­co refletem o seu esta­do tan­to men­tal como físi­co, evi­den­cian­do a lig­ação entre a frag­ili­dade emo­cional e a dete­ri­o­ração do esta­do cor­po­ral.


    O tema é per­da do tra­bal­ho ou falên­cia da empre­sa, sente-se respon­sáv­el e cul­pa-se pelo fra­cas­so. Tem medo de que tudo o que pos­sui seja lev­a­do, espe­cial­mente o fru­to do seu tra­bal­ho. Pre­ocu­pação con­stante com ladrões e com a pos­si­bil­i­dade de perder as suas fer­ra­men­tas, o que o impediria de con­tin­uar a tra­bal­har. Sente-se envel­he­ci­do, com a sen­sação de que out­ros aguardam a sua morte para assumirem o con­tro­lo.

    A ganân­cia surge do medo de ficar sem o sufi­ciente, tor­nan­do-se avar­en­to. Sente ciúmes dos que pos­suem mais e obtém praz­er no infortúnio alheio. Para evi­tar a decadên­cia, ten­ta ser metic­u­loso, mas acred­i­ta que o colap­so é inevitáv­el. Ver­i­fi­ca tudo repeti­da­mente, mas nun­ca sente que é sufi­ciente. Vive inqui­eto, com medo de perder tudo, teme ser aban­don­a­do, sen­tir-se inde­se­ja­do e sem amor, ago­ra que já não pos­sui os seus bens.


tradutor
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