Bromium
Encontra sempre uma fase difícil da vida, onde o término do trabalho, seja por doença, aposentadoria ou demissão, gera um sentimento profundo de negação. Ele não consegue aceitar que não voltará a trabalhar e que ficará em casa, inativo. Este quadro é agravado pela culpa intensa que sente por ter deixado o trabalho, como se tivesse falhado ou cometido um erro irreparável. Em situações opostas, a dificuldade seria largar o trabalho, mostrando uma ligação emocional ao ato de trabalhar.
O sentimento de culpa torna-se tão forte que o paciente se sente condenado e perseguido, evitando ser olhado por outros, como se a observação alheia reforçasse o seu senso de falha. Esta sensação de perseguição pode levá-lo a isolar-se e fugir da interação social. Em casos mais graves, a culpa religiosa exacerba a sua psicose, criando a ilusão de que será punido por Deus, levando a um profundo medo do castigo divino.
Quando o paciente perde o controlo, as suas paixões e instintos são libertados, tornando-se intenso e apaixonado em tudo o que faz. Esta intensidade reflete-se particularmente nos seus impulsos sexuais e agressivos, com uma forte inclinação para o adultério e comportamentos fora do controlo moral habitual.
A nível físico, o paciente apresenta adenopatias (inchaço nos gânglios linfáticos), sintomas laríngeos que afetam a garganta, e sinais de anemia, o que pode agravar o seu estado geral de saúde e contribuir para o seu declínio emocional e psicológico.