• Oxalicum acidum

    Oxalicum acidum

    Pais, ini­cial­mente esforça­dos, acabam esgo­ta­dos pelas exigên­cias e deman­das do fil­ho, que apre­sen­ta um tem­pera­men­to difí­cil ou uma defi­ciên­cia físi­ca ou men­tal. O fil­ho sente-se como uma cri­ança ado­ta­da, acred­i­tan­do que os seus pais não são os biológi­cos e que, de algu­ma for­ma, não o amam ver­dadeira­mente. Essa exigên­cia agres­si­va por parte do fil­ho é perce­bi­da como uma pro­va de amor, o que inten­si­fi­ca a pressão emo­cional sobre a família.

    Men­tal­mente, os sin­tomas ten­dem a apare­cer ou agravar-se ao serem pen­sa­dos. Em ter­mos gerais, o fil­ho man­i­fes­ta dores vio­len­tas que ocor­rem em tra­je­tos cur­tos ou num úni­co pon­to, com duração breve, geral­mente ape­nas alguns segun­dos. Par­tic­u­lar­mente, apre­sen­ta angi­na cardía­ca, refletindo a ten­são emo­cional e a pressão con­stante que enfrenta.


    O tema é tem um pro­fun­do dese­jo de se sen­tir em união com o mun­do, aspi­ran­do a uma sen­sação de conexão com tudo e todos à sua vol­ta. Este dese­jo de unifi­cação é acom­pan­hado por uma neces­si­dade de ação con­stante, com uma pres­sa ati­va para faz­er muitas coisas ao mes­mo tem­po. Esta vivaci­dade e ener­gia tor­nam-no extro­ver­tido e dinâmi­co, sem­pre a ten­tar estar envolvi­do em múlti­plas ativi­dades, procu­ran­do man­ter-se pro­du­ti­vo e inte­gra­do no seu ambi­ente.

    No entan­to, este esforço con­tín­uo, impul­sion­a­do pela neces­si­dade de estar sem­pre ati­vo e faz­er mais, leva inevi­tavel­mente a um colap­so físi­co e men­tal, resul­tan­do numa pro­fun­da exaustão. Este ciclo de ener­gia inten­sa segui­do de esgo­ta­men­to afe­ta grave­mente o seu bem-estar ger­al. Além dis­so, em momen­tos de stress ou frus­tração, o paciente pode tornar-se agres­si­vo, demon­stran­do reações impul­si­vas que podem ser difí­ceis de con­tro­lar.

    Com o tem­po, essa agres­sivi­dade cede lugar a um sen­ti­men­to de iso­la­men­to, no qual o paciente se reti­ra do con­vívio social, preferindo a solidão. Esse iso­la­men­to é muitas vezes acom­pan­hado de uma apa­tia cres­cente, onde a fal­ta de inter­esse e moti­vação toma con­ta, levando‑o a alternar entre momen­tos de inten­sa ativi­dade e fas­es de indifer­ença e exaustão emo­cional.


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