• ARNICA MONTANA

    ARNICA MONTANA (Arn.)

    Queixas após lesões a ideia cen­tral de Arni­ca, sobre­tu­do onde exis­tem hematomas. Arni­ca absorve o hematoma mes­mo após vários anos. Há que ter em atenção que Arni­ca não deve ser apli­ca­do em feri­das aber­tas que san­gram. O paciente não gos­ta de ser abor­da­do nem toca­do com medo de ser magoa­do. Pode ver-se este com­por­ta­men­to em mul­heres que não con­seguem ter relações sex­u­ais dev­i­do ao medo da pen­e­tração.

    PROBLEMAS DE FERIMENTOS

    Este remé­dio car­ac­ter­i­za-se por uma per­son­al­i­dade forte e resistente, com­paráv­el à de um sol­da­do. Os indi­ví­du­os são tra­bal­hadores árdu­os, deter­mi­na­dos a con­quis­tar, mas essa força é uti­liza­da para con­stru­ir uma “for­t­aleza” em torno de si, pro­te­gen­do a sua vul­ner­a­bil­i­dade. Muitas vezes, lidam com trau­mas emo­cionais pro­fun­dos, mar­ca­dos por tris­teza, remor­so ou a per­cepção de uma per­da finan­ceira súbi­ta e dev­as­ta­do­ra.

    No plano men­tal, há uma con­stante negação da gravi­dade da doença, com o paciente afir­man­do estar bem, mes­mo estando muito doente. Existe um medo inten­so de ser toca­do ou de que as pes­soas se aprox­imem demasi­a­do, e este medo pode estar asso­ci­a­do a um receio de morte súbi­ta. Quan­do se encon­tram grave­mente doentes, podem afas­tar o médi­co, demon­stran­do uma recusa em aceitar aju­da. Apre­sen­tam momen­tos de tor­por infec­cioso, alter­nan­do entre respon­der a per­gun­tas e entrar num esta­do de letar­gia ou sono. Nas mul­heres, o medo de pen­e­tração pode levar à evi­tação do coito, e há tam­bém o medo de que pare­des ou edifí­cios altos desabem sobre si.

    Fisi­ca­mente, o remé­dio é espe­cial­mente efi­caz para tratar prob­le­mas decor­rentes de fer­i­men­tos, incluin­do trau­mas anti­gos, par­tic­u­lar­mente cau­sa­dos por instru­men­tos con­tun­dentes (não por lac­er­ações ou feri­das aber­tas). É uti­liza­do após entors­es, lux­ações, con­cussões e até em casos de obtu­rações den­tárias que causam descon­for­to. As con­tusões, com hematomas e pele azu­la­da, são uma car­ac­terís­ti­ca mar­cante, com extravasa­men­to de sangue e uma sen­sação con­stante de dor e sen­si­bil­i­dade, como se o cor­po estivesse feri­do. As dores de cabeça são tão inten­sas que o paciente sente a almo­fa­da muito dura. Out­ros sin­tomas incluem eruc­tações e flatos com cheiro a ovos estra­ga­dos, além de pre­dis­posição a apoplex­ia e enfartes cardía­cos.

    As modal­i­dades indicam que os sin­tomas agravam-se com trep­i­dação, movi­men­to da parte afe­ta­da, esforço e toque. No entan­to, há uma mel­ho­ria sig­ni­fica­ti­va com ban­hos frios, ao deitar-se e através de fricção. O remé­dio tam­bém apre­sen­ta uma forte ação sobre o sis­tema cir­cu­latório, espe­cial­mente em casos de hemor­ra­gias.


    TEMÁTICA

    Car­ac­ter­i­za-se por um forte dese­jo de bril­har e ser o cen­tro das atenções, acred­i­tan­do que o seu lugar é sem­pre no foco do grupo. Pos­sui um ego robus­to, mas há uma con­stante sen­sação de que algo não está cer­to, o que o leva a pre­cis­ar da con­fir­mação e val­i­dação dos out­ros, na for­ma de elo­gios e recon­hec­i­men­to. A figu­ra pater­na desem­pen­ha um papel cru­cial na sua vida, com uma forte lig­ação emo­cional ao “bom pai”. No entan­to, a per­da do pai pode ser um fator des­en­cadeante sig­ni­fica­ti­vo de per­tur­bações emo­cionais e com­por­ta­men­tais.

    Este indi­ví­duo tam­bém é pro­fun­da­mente afe­ta­do por qual­quer tipo de invasão, seja físi­ca, como no caso de cirur­gias ou vaci­nas, ou men­tal, como humil­hações ou até situ­ações de vio­lên­cia, como o abu­so. Estes episó­dios podem deixar mar­cas duradouras, influ­en­cian­do a for­ma como encara a vida, o seu cor­po e as suas relações emo­cionais e soci­ais.


tradutor
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