• ANTIMONIUM TARTARICUM

    ANTIMONIUM TARTARICUM (Ant‑t.)

    CATARRO DOS PULMÕES

    MENTAL:

    AVERSÃO A SER TOCADO. Irritáv­el e imper­ti­nente, espe­cial­mente durante fas­es agu­das da doença. Cri­ança rabu­gen­ta, imper­ti­nente, choramin­ga, lamen­ta-se, gri­ta mais ao ser toca­do ou ao ser olha­da. Cri­ança zan­ga­da que tosse quan­do se zan­ga. Berros, gri­tos e mais de noite. Cri­ança ape­ga­da à mãe. Parece ansioso e deses­per­a­do. Con­fusão men­tal ao acor­dar. Inqui­etação men­tal. Apáti­co abor­rece-se facil­mente, aver­são a com­pan­hia. Prob­le­mas após zan­ga ou humil­hação.

    FÍSICO:

    Afe­ta as mem­branas mucosas espe­cial­mente: traque­ia, brôn­quios e pul­mões. Infla­mações graves do apar­el­ho res­pi­ratório infe­ri­or (bron­quite, pneu­mo­nia, pleu­ra-pneu­mo­nia). Indi­ca­do em cri­anças ou infantes e na vel­hice (quan­do o paciente não tem força para expul­sar o muco). GRANDE ACUMULAÇÃO DE MUCO. RESPIRAÇÃO BARULHENTA SEM EXPECTORAÇÃO. SEM FORÇA PARA EXPELIR O MUCO. Expetoração mel­ho­ra a disp­neia. Vom­i­ta ao tossir. Res­pi­ração acel­er­a­da. Qual­quer per­tur­bação aumen­ta a res­pi­ração e abor­rece o doente, que sente que vai mor­rer, sen­sação de plen­i­tude no peito fica cheio de muco que o sufo­ca.

    FRAQUEZA, GRANDE SONOLÊNCIA durante / após a tosse. Fraque­za, tran­spi­ração pro­fusa, fal­ta de reação. Incon­sciên­cia entre os ataques de tosse. Náusea inten­sa, vom­i­to e fraque­za. Face fria, cianóti­ca, pál­i­da, encol­hi­da cober­ta com tran­spi­ração fria e uma expressão de sofri­men­to. Lábios azu­la­dos. Dedos dos pés e das mãos estão dobra­dos para den­tro.

    MODALIDADES:

    MELH.: fru­ta áci­da.

    AGR.: leite, vomita‑o coal­ha­do.


    O tema é sente uma per­da de cria­tivi­dade e de capaci­dade para ofer­e­cer algo novo, como se fos­se o fim de uma car­reira bril­hante. A per­da repenti­na de uma habil­i­dade cria­ti­va, como uma cri­ança que adoece quan­do não pode mais tocar piano ou par­tic­i­par em aulas de teatro, é pro­fun­da­mente dolorosa. As pes­soas recusam-se a ouvi-lo, man­dam-no calar, e sente que está a perder todas as opor­tu­nidades de expressão. Sofre com o orgul­ho feri­do e a fal­ta de respeito, como se a sua hon­esti­dade e tal­en­tos fos­sem supér­flu­os. Son­ha com insul­tos e tem difi­cul­dade em aceitar as críti­cas, expres­san­do-se fisi­ca­mente através de engas­gos.

    O toque agra­va o seu esta­do, pois interpreta‑o como desaprovação. Sente que já deu tudo o que tin­ha a ofer­e­cer e que ago­ra fazem troça dele. A sua primeira reação é sem­pre neg­a­ti­va, só cumpre algo se pud­er fazê-lo à sua maneira. Recusa pedir aju­da e tende a iso­lar-se. Acred­i­ta que o suces­so e a admi­ração podem enve­nená-lo, o que o tor­na sar­cás­ti­co sobre as suas próprias habil­i­dades. Tem medo de ser elim­i­na­do ou enve­ne­na­do pelos out­ros.

    É impiedoso nos comen­tários, dete­tan­do fraque­zas, sem se pre­ocu­par com o que os out­ros pen­sam. Acred­i­ta que só ideias rad­i­cais con­seguem ter impacto. Vê-se como um már­tir, capaz de sac­ri­fí­cios, como o perdão, e encon­tra lugar em gru­pos de oposição, onde pode expres­sar livre­mente as suas opiniões e ser rec­om­pen­sa­do por isso.

    Humor var­iáv­el, hipersen­sív­el, aver­são ao toque. Sin­tomas rela­ciona­dos com o apar­el­ho diges­ti­vo e dores de cabeça.


tradutor
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