• ARUM TRIPHYLLUM

    ARUM TRIPHYLLUM (Arum‑t.)

    COMICHÃO NO NARIZ E LÁBIOS COM ACENTUADO DESEJO DE PUXAR OS LÁBIOS SECOS E RACHADOS

    Este remé­dio é indi­ca­do para casos de delírio febril, onde o paciente demon­stra com­por­ta­men­tos com­pul­sivos, como belis­car-se, cutu­car o nar­iz e os lábios, e morder os cabe­los. Fisi­ca­mente, apre­sen­ta rouquidão, ede­ma facial e san­gra­men­to oral, além de man­i­fes­tar um com­por­ta­men­to de roer unhas e dedos. A agi­tação na cama é fre­quente, acom­pan­ha­da de dis­tração, fraque­za da memória e con­fusão, espe­cial­mente pela man­hã, refletindo um esta­do de tris­teza e depressão men­tal.

    No aspec­to físi­co, o remé­dio é essen­cial para dis­túr­bios alér­gi­cos que afe­tam as mem­branas mucosas dos lábios, boca, gar­gan­ta e laringe. Os sin­tomas incluem descar­gas áci­das que causam esco­ri­ações e ardor nas áreas afe­tadas, resul­tan­do em um irre­sistív­el dese­jo de colo­car os dedos nas nar­i­nas. A face apre­sen­ta-se ver­mel­ha, com lábios incha­dos, sec­os, racha­dos e com várias fendas san­gran­do, além de crostas no inte­ri­or das nar­i­nas. O paciente pode descas­car a pele seca e racha­da, mes­mo que isso seja doloroso, e sen­tir um formigueiro inten­so e comichão nos lábios e nar­iz.

    O quadro pode incluir febre dos fenos e ataques vio­len­tos de coriza, espe­cial­mente com descar­ga flu­ente do lado esquer­do. O paciente fre­quente­mente apre­sen­ta dor de cabeça asso­ci­a­da ao calor, agrava­da por bebidas e ali­men­tos quentes ou ambi­entes quentes. A rouquidão é comum, resul­tante do uso exces­si­vo da voz, com vari­ações que tor­nam a voz pro­fun­da e per­da da mes­ma após exposição ao ven­to. O inchaço das glân­du­las tam­bém pode ser obser­va­do, assim como sin­tomas que se man­i­fes­tam de for­ma lat­er­al­iza­da, pre­dom­i­nan­te­mente à esquer­da.


    O tema é inse­gu­rança des­ta pes­soa orig­i­na-se de uma infân­cia mar­ca­da pela ausên­cia ou vio­lên­cia dos pais, geran­do um medo pro­fun­do de ser aban­don­a­da. Cri­anças ado­tadas ou cri­adas em orfanatos enfrentam difi­cul­dades semel­hantes, sendo fre­quente­mente tratadas como irre­spon­sáveis, o que impede o desen­volvi­men­to de amizades e a apren­diza­gem de habil­i­dades de comu­ni­cação. Essa fal­ta de inter­ação resul­ta na supressão de sen­ti­men­tos, incluin­do os sex­u­ais.

    Além dis­so, sente uma empa­tia inten­sa por cri­anças vul­neráveis e ameaçadas, ali­men­tan­do o dese­jo de ter muitos fil­hos e ado­tar. Con­tu­do, este dese­jo é acom­pan­hado pelo receio de não ser um bom pai, refletindo a luta inter­na entre a aspi­ração à pater­nidade e as inse­gu­ranças ger­adas por sua própria exper­iên­cia de vida.


tradutor
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