• Badiaga

    Badi­a­ga

    Pal­pi­tações após emoções, induração de teci­dos, gânglios ou mús­cu­los e dor sen­sív­el até mes­mo ao toque de roupas são car­ac­terís­ti­cas dis­tin­ti­vas deste remé­dio home­opáti­co. Na esfera pul­monar, é comum obser­var tosse, enquan­to na pele podem ocor­rer man­i­fes­tações especí­fi­cas.

    Badi­a­ga é um remé­dio home­opáti­co deriva­do da espon­ja do rio, usa­do na Rús­sia para diver­sas condições, como can­cros, hematomas, catar­ro, coriza, olhos dolori­dos, glân­du­las afe­tadas, entre out­ras.

    As car­ac­terís­ti­cas pecu­liares deste remé­dio incluem dor de cabeça com dor nos olhos, couro cabe­lu­do dolori­do e seco, coriza pro­fusa, dores lanci­nantes no estô­ma­go e nos mús­cu­los, entre out­ros sin­tomas.

    Desta­cam-se casos de can­cros suprim­i­dos por cau­ter­i­za­ção, sífil­is infan­til e car­ci­no­ma da mama como indi­cações especí­fi­cas. Além dis­so, é obser­va­da uma tosse que provo­ca espir­ros e uma coriza abun­dante.

    Na esfera men­tal, Badi­a­ga pode provo­car pal­pi­tações após emoções agradáveis, e ape­sar da dor, a mente geral­mente per­manece clara e ati­va.

    Os sin­tomas físi­cos abrangem uma ampla gama, des­de dor de cabeça até dores nos mem­bros, com a sen­sação de que os exten­sores dos dedos dos pés estão par­al­isa­dos. Dor gen­er­al­iza­da nos mús­cu­los e tegu­men­tos tam­bém é comum, com a pele dolori­da ao toque e cica­trizes ele­vadas e des­col­ori­das.

    No sono, podem ocor­rer des­pertares com son­hos assus­ta­dores e dores nas artic­u­lações dos pés, mel­ho­ran­do após o des­can­so.


    TEMÁTICA

    O tema dos mar­in­hos é viv­er com uma con­stante sen­sação de peri­go, que a leva a bus­car man­ter-se em um ambi­ente seguro. Essa sen­sação é acom­pan­ha­da de uma ansiedade inten­sa, fre­quente­mente sen­ti­da no peito, e de um medo per­sis­tente de que algo ter­rív­el e imi­nente acon­teça, como a per­da da sanidade. Os sen­ti­dos tor­nam-se extrema­mente sen­síveis, resul­tan­do em uma excitabil­i­dade ele­va­da e uma tendên­cia a se sobres­saltar com facil­i­dade. A inqui­etação é par­tic­u­lar­mente notáv­el durante a noite.

    Por out­ro lado, há uma mis­tu­ra de indifer­ença e apa­tia, com um dese­jo mar­ca­do de per­manecer em silên­cio, evi­tan­do con­ver­sas. A pes­soa tam­bém apre­sen­ta indolên­cia, com difi­cul­dade em se con­cen­trar, pen­sar e com­preen­der, fre­quente­mente sentin­do con­fusão men­tal, fraque­za, per­da de memória, pros­tração men­tal e exaustão, poden­do chegar até ao esta­do de coma.

    Fisi­ca­mente, a pes­soa sente frio e tem uma sen­sação de frioren­to, mas, para­doxal­mente, tam­bém exper­i­men­ta ondas de calor.

    Além dis­so, sente uma fraque­za gen­er­al­iza­da, las­sidão e exaustão, car­ac­terís­ti­cas da neuras­te­nia. As adenopa­tias estão infla­madas, edema­ci­adas e endure­ci­das, espe­cial­mente a tiróide, como ocorre em casos de exposição ao iodo pre­sente na água do mar. No peito, a pes­soa sente uma ansiedade opres­si­va, acom­pan­ha­da de dores semel­hantes a alfine­tadas. A tosse é out­ro sin­toma sig­ni­fica­ti­vo, car­ac­ter­i­za­da por uma comichão inten­sa, sendo vio­len­ta e espas­módi­ca.


tradutor
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