BELLADONNA (Bell. )
Estados de intensidade extrema, tanto em sintomas agudos como crónicos. Os episódios agudos manifestam-se subitamente, com grande intensidade, e nos casos crónicos observam-se emoções intensas que se expressam através de violência e agressividade. Mesmo durante o sono, há tendência para falar alto e ranger os dentes. O medo de ser atacado, ameaçado ou violentado, incluindo o receio de violação, é predominante. O paciente pode apresentar delírios violentos, alucinações e medo constante. Os sintomas físicos incluem convulsões súbitas, sensação de calor intenso e queimação, cefaleia pulsátil, plenitude e congestão, além de pele com aspecto vermelho brilhante.
INTENSIDADE DE SINTOMAS, CONGESTÃO, FACE VERMELHA e EXTREMIDADES FRIAS
MENTAL:
Pessoas com emoções intensas. Raiva, violência, morde as pessoas e objetos, puxa o cabelo, cospe, dá pontapés, impulso para incendiar as coisas. Delira com frequência. Muito delírio. Super sensível à luz e objetos brilhantes. Medo de cães, animais, coisas imaginárias. Fala durante o sono.
FÍSICO:
Grande intensidade de sintomas, com manifestação repentina. CALOR DA CABEÇA ou da FACE COM AS EXTEMIDADES FRIAS, em especial os pés, em condições agudas. Febre alta com pele seca e ardente, vermelhidão da face, olhos vidrados e extremidades frias. Problemas da exposição repentina ao frio. CALOR, CONGESTÃO e VERMELHIDÃO das membranas mucosas, erupções da pele. Rubor e congestão provocam calor irradiante da cabeça e extremidades frias. DORES DE CABEÇA com dor pulsante e latejante mais TREMOR, luz, ao toque. Tem de se deitar. Irritação das meninges resultando em ranger os dentes, convulsões. Lateralidade direita.
MODALIDADES:
AGR.: ao toque, movimento, calor, sol, correntes de ar, inclinado.
MELH.: com aplicações frias, sala escura, deitado.
O tema é estado agudos e intensos de terror e violência, nos quais o indivíduo sente a necessidade urgente de reagir. A perceção de ameaça ou escuridão começa por ser externa, vinda do mundo ao seu redor, e posteriormente surge do seu próprio inconsciente, representando uma luta interna com os seus próprios instintos, como se estivesse a combater um “dragão interior”. O paciente sente uma perda de controlo sobre os seus impulsos, como se estivesse possuído por forças externas, tais como o “diabo” ou dominado pela raiva, o que gera um profundo sentimento de desespero e incapacidade de se dominar.