• BORAX VENETA

    BORAX VENETA (Borx.)

    Tem medo de movi­men­tos descen­dentes, assus­ta-se facil­mente e é hipersen­sív­el a ruí­dos. Tam­bém apre­sen­ta aftas dolorosas e san­grentas na boca, com secreção de uma sub­stân­cia albu­minosa.

    MEDO DO MOVIMENTO PARA BAIXO, AFTAS

    MENTAL:

    MEDO E ANSIEDADE NO MOVIMENTO PARA BAIXO, ao passear pela encos­ta abaixo. Assus­ta-se facil­mente em espe­cial ao espir­rar, ao escar­rar, do rui­do, do sus­to. Super­sen­sív­el ao ruí­do. Medo ou mes­mo diar­reia dev­i­do a ruí­do repenti­no. Faz movi­men­tos invol­un­tários das mãos. Medo de cair, de infeções.

    FÍSICO:

    Afe­ta as MEMBRANAS MUCOSAS, provo­ca condições catar­rais. As cri­anças ou meni­nos choram e gri­tam antes uri­nar. Tem urgên­cia fre­quente em uri­nar, bara­fus­ta antes de uri­nar ou antes de evac­uar. AO DESCER AGRAVA OS SINTOMAS. Provo­ca a plen­i­tude da cabeça, difi­cul­ta a res­pi­ração, ver­tigem. AFTAS na lín­gua, na boca, nos órgãos sex­u­ais, nos mami­los. Aftas que san­gram. Insó­nia com calor na cabeça, das 03:00–05:00h dev­i­do ao calor. Leite do peito é tipo quei­jo, espes­so e sabe mal.

    Sen­sação de teia de aran­ha nas mãos e na face. Leu­cor­reia entre men­stru­ações. Leu­cor­reia com a sen­sação de água quente a escor­rer. Tremor inter­no ao espir­rar, após espir­rar.

    MODALIDADES:

    AGR.: MOVIMENTO AO DESCER, deita­do, quente, cli­ma chu­voso e frio.

    MELH.: litoral, tomar ban­ho, ao erguer-se, a pressão.


    O tema é demon­stra um quadro de luto pro­fun­do, depressão e pes­simis­mo mar­cante, rev­e­lando-se inca­paz de se desape­gar de per­das pas­sadas. Este apego ao pas­sa­do é tão forte que, emb­o­ra pos­sa não demon­strar isso exter­na­mente, é claro que vive pre­so em memórias de tem­pos dis­tantes, car­regan­do a dor dessas per­das con­si­go. A sua tendên­cia a retrair-se e a ape­gar-se inten­sa­mente a obje­tos, pes­soas ou lem­branças do pas­sa­do é uma man­i­fes­tação de uma difi­cul­dade emo­cional em lidar com o pre­sente.

    Reser­va­do e solitário, o paciente pref­ere man­ter os seus prob­le­mas e tris­tezas guarda­dos para si, sem par­til­há-los com os out­ros. A sen­sação de iso­la­men­to é con­stante, o que o impede de procu­rar qual­quer for­ma de aju­da exter­na, optan­do por enfrentar a dor de maneira intro­spec­ti­va e em solidão. Esta retração emo­cional reforça o sen­ti­men­to de que está fecha­do ao mun­do, agra­van­do a sua difi­cul­dade em super­ar a tris­teza.

    Adi­cional­mente, há uma forte sen­sação de restrição e negação na sua vida, como se ele tivesse per­di­do a fé na pos­si­bil­i­dade de que as coisas pos­sam mel­ho­rar. Ele nega a si próprio a pos­si­bil­i­dade de recu­per­ar a feli­ci­dade, acei­tan­do pas­si­va­mente o seu esta­do de infe­li­ci­dade. Esta aceitação res­ig­na­da da per­da e do sofri­men­to traduz-se numa for­ma de vida lim­i­ta­da, onde as expec­ta­ti­vas de mel­ho­ra são prati­ca­mente inex­is­tentes.

    É extrema­mente sen­sív­el e vul­neráv­el, sentin­do-se con­stan­te­mente ameaça­do pela pos­si­bil­i­dade de novas per­das. Esta sen­si­bil­i­dade par­tic­u­lar estende-se à músi­ca, espe­cial­mente a clás­si­ca suave, que apro­fun­da o seu esta­do melancóli­co, trazen­do à tona as emoções asso­ci­adas às per­das que car­rega con­si­go. A músi­ca, ao tocar a sua vul­ner­a­bil­i­dade, faz com que ele mer­gul­he ain­da mais no seu esta­do de luto e tris­teza.


tradutor
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