• CIMICIFUGA RACEMOSA

    CIMICIFUGA RACEMOSA (Cim­ic.)

    Este per­fil descreve uma pes­soa em con­fli­to e inde­cisão, que teme ser aban­don­a­da ao tomar decisões em bene­fí­cio próprio. Ape­sar de dese­jar deixar o mari­do, sente-se ansiosa sobre como sobre­viv­er soz­in­ha em um mun­do que con­sid­era ameaçador, care­cen­do da cor­agem necessária para con­frontar a situ­ação. Além dis­so, sente-se apri­sion­a­da pelo fil­ho, o que a impede de se divor­ciar.

    Men­tal­mente, vive envol­ta por uma nuvem negra, exper­i­men­tan­do medo de enlouque­cer, delírios mur­mu­rantes, midríase e visões per­tur­bado­ras, como ratos e demônios. Este esta­do men­tal é exac­er­ba­do por desapon­ta­men­tos amorosos, falên­cias e a neces­si­dade de exer­cí­cio vig­oroso. Do pon­to de vista físi­co, o tro­pis­mo é pre­dom­i­nan­te­mente fem­i­ni­no, afe­tan­do as artic­u­lações e os mús­cu­los.

    DORES DE CABEÇA CRÓNICAS E QUEIXAS REUMÁTICAS

    MENTAL:

    Fala inces­san­te­mente, loquaci­dade mudan­do de um assun­to para out­ro. Delírio loquaz. Agi­tação e mal-estar, difi­cul­dade de con­cen­tração, não con­segue fixar a atenção. Espas­módi­co. Obtusi­dade com dor de cabeça. Delírio que pesadas nuvens negras a envolvem, de que ela está enjaula­da em fios, que vê ovel­has, ratos etc. Medo da lou­cu­ra em espe­cial na menopausa. Muito descon­fi­a­da, medo de ser enve­ne­na­da ou assas­si­na­da, de peri­go imi­nente. Medo da morte e de ratos. 2° está­gio: Deprim­i­da, som­bria, mis­eráv­el, com sus­pi­rar fre­quente.

    FISICO:

    Remé­dio de mul­heres. Queixas durante o perío­do do cli­matério. Caibras no útero, dores de expul­são, neu­ral­gia dos ovários. Men­stru­ação irreg­u­lar, pro­fusa ou escas­sa. Mais dor quan­to mais fluxo. Con­gestão da cabeça, agi­tação, tris­teza dev­i­do à supressão da men­stru­ação. Men­stru­ação dev­i­do a emoções suprim­i­das ou res­fri­a­do suprim­i­do. Inca­paz de abrir as pálpe­bras durante a men­stru­ação. Tendên­cia para o abor­to. Efeitos após abor­to. Náusea na gravidez. Dor de cabeça como se o vér­tice estivesse pres­sion­a­do para fora. Plen­i­tude no vér­tice com ver­tigem. Dor dolori­da, sen­sív­el à pressão. Ver­mel­hidão dos olhos durante a dor de cabeça. Dor occip­i­tal que se estende ao vér­tice, dor de cabeça mais ao fechar e abrir ou ao virar os olhos, em salas quentes, após dormir mais ao ar livre á pressão. Queixas reumáti­cas. Dor reumáti­ca nas costas, dor de cabeça, dor de dentes, dor no peito, dor nas artic­u­lações, dor na face, cor­eia. Rigidez na região cer­vi­cal. Engas­ga-se quan­do bebe. Sen­sação de des­maio, de afun­dar, de vazio no estô­ma­go. Dor que se estende do coração ao braço esquer­do.

    MODALIDADES:

    AGR.: frio (ar, ao ficar), durante a men­stru­ação, ao anoite­cer, pelo movi­men­to, mudança repenti­na de cli­ma.

    MELH.: ao ar livre.


    Este tema é car­ac­ter­i­za-se pela procu­ra con­stante de ori­en­tação, pro­teção e con­for­to, espe­cial­mente por parte de fig­uras de autori­dade, como os pais. Existe uma difer­ença sig­ni­fica­ti­va entre a for­ma como esta neces­si­dade se man­i­fes­ta em cri­anças e em adul­tos. Emb­o­ra dese­jem ser vis­tos como fortes, estas pes­soas são facil­mente abal­adas por críti­cas, o que rev­ela uma vul­ner­a­bil­i­dade emo­cional sub­ja­cente.

    Ten­dem a reprim­ir as suas emoções para cumprir regras e expec­ta­ti­vas soci­ais, mas, even­tual­mente, esta con­tenção leva a explosões emo­cionais, muitas vezes acom­pan­hadas de com­por­ta­men­tos des­ti­na­dos a atrair atenção. Há uma forte tendên­cia para se ape­garem às pes­soas que percebem como capazes de lhes fornecer segu­rança e apoio, espe­cial­mente os pais, resul­tan­do numa dependên­cia emo­cional sig­ni­fica­ti­va.


tradutor
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