• CINERARIA MARÍTIMA

    Cineraria marí­ti­ma

    Este per­fil car­ac­ter­i­za-se por uma inten­sa neces­si­dade de inde­pendên­cia e con­tro­lo sobre a própria vida. Qual­quer inter­fer­ên­cia ou ten­ta­ti­va de con­tro­lo, espe­cial­mente por parte de fig­uras de autori­dade como pais ou pro­fes­sores, é sen­ti­da como uma vio­lação pes­soal. Quan­do se sente igno­ra­do por aque­les que con­sid­era impor­tantes, a exper­iên­cia é vivi­da como uma ameaça à sua inte­gri­dade e autono­mia. Dese­ja ser ama­do e recon­heci­do, mas, ao mes­mo tem­po, teme ser abu­sa­do ou manip­u­la­do, o que gera uma forte ambivalên­cia emo­cional. Esta luta inter­na pode des­en­cadear reações de rai­va inten­sa, vio­lên­cia ver­bal ou físi­ca, e a acu­mu­lação de ressen­ti­men­to, man­i­fe­s­tando-se através de um com­por­ta­men­to mal-humora­do e sar­cás­ti­co.

    Do pon­to de vista men­tal, estas car­ac­terís­ti­cas são espe­cial­mente evi­dentes na infân­cia, onde a cri­ança se mostra irritáv­el, capri­chosa e extrema­mente intol­er­ante ao con­tac­to físi­co. Este com­por­ta­men­to é uma for­ma de resistên­cia às ten­ta­ti­vas de con­tro­lo e pro­teção da sua vul­ner­a­bil­i­dade emo­cional. Os dis­túr­bios de ira, ner­vo­sis­mo e inqui­etação são fre­quentes, resul­tan­do numa per­son­al­i­dade explo­si­va e difí­cil de gerir, tan­to para o próprio quan­to para os que o rodeiam.

    Em ter­mos gerais, os prob­le­mas físi­cos incluem par­a­sitoses intesti­nais, que causam descon­for­to abdom­i­nal e podem estar asso­ci­adas a sin­tomas como coçar e cutu­car o nar­iz ou ranger os dentes. As con­vul­sões em cri­anças são out­ra man­i­fes­tação, fre­quente­mente agrava­da durante o sono, refletindo um esta­do de ten­são e dese­qui­líbrio que se pro­lon­ga mes­mo enquan­to dormem.

    No que diz respeito aos sin­tomas especí­fi­cos, há uma tendên­cia para transtornos ali­menta­res, onde o indi­ví­duo pode demon­strar com­por­ta­men­tos obses­sivos ou erráti­cos em relação à comi­da. Os prob­le­mas ocu­lares tam­bém são rel­e­vantes, espe­cial­mente na pre­sença de cataratas incip­i­entes ou opaci­dades do cristal­i­no. Esta matéria médi­ca é uti­liza­da para mel­ho­rar a sen­si­bil­i­dade visu­al, reduzir o embaça­men­to da visão e retar­dar o avanço das cataratas. Tam­bém pode ser útil como coad­ju­vante no trata­men­to de dis­túr­bios ocu­lares, como secu­ra e irri­tação dos olhos.


    O tema é o dese­jo inten­so em man­ter a inde­pendên­cia e a autono­mia, ten­do de lutar por isso quan­do sente que este dese­jo está ameaça­do. Neces­si­ta ser asserti­vo e agres­si­vo, expres­san­do dire­ta­mente as suas neces­si­dades, prefer­ên­cias, emoções e opiniões. Luta para não ser expul­so e pre­cisa provar ser capaz, sentin­do-se desval­oriza­do quan­do é subes­ti­ma­do ou trata­do de for­ma infan­til. Demon­stra ser um guer­reiro, luta­dor, resistente e, por vezes, implacáv­el e destru­ti­vo. Esta pos­tu­ra leva a que muitas vezes os out­ros se aproveit­em do seu tra­bal­ho e dos seus recur­sos.

    Man­i­fes­ta um forte dese­jo de per­manecer inde­pen­dente e autónomo, sendo com­peli­do a lutar con­stan­te­mente para preser­var este esta­do, espe­cial­mente quan­do sente que a sua liber­dade está a ser ameaça­da. A sua neces­si­dade de afir­mar a sua indi­vid­u­al­i­dade e a sua autono­mia obriga‑o, muitas vezes, a ado­tar uma pos­tu­ra agres­si­va e asserti­va, expres­san­do de for­ma dire­ta e clara as suas neces­si­dades, prefer­ên­cias, emoções e opiniões. Sente a neces­si­dade de lutar para não ser excluí­do ou mar­gin­al­iza­do, procu­ran­do mostrar-se como uma pes­soa capaz e com­pe­tente, pois exper­i­men­ta um pro­fun­do descon­for­to quan­do se sente desval­oriza­do ou subes­ti­ma­do. Detes­ta ser trata­do de for­ma infan­til, ou ser vis­to como alguém de menor importân­cia ou capaci­dade. Demon­stra uma per­son­al­i­dade guer­reira, per­se­ver­ante, resistente, inflexív­el e, em algu­mas cir­cun­stân­cias, pode ser perce­bido como cru­el, implacáv­el, impiedoso e destru­ti­vo. No entan­to, essa mes­ma deter­mi­nação e com­bat­ivi­dade lev­am, muitas vezes, a que out­ros se aproveit­em do seu esforço e dos seus recur­sos, aca­ban­do por explo­rar o seu tra­bal­ho árduo e a sua ded­i­cação.


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