• *Colibacillinum

    *Col­ibacillinum

    No aspec­to men­tal, há uma per­da de memória, espe­cial­mente em relação a even­tos recentes, e uma difi­cul­dade em assim­i­lar o que é lido ou ouvi­do. Além dis­so, man­i­fes­ta tris­teza, cansaço e uma sen­sação de cabeça vazia, com uma tendên­cia a usar palavras erradas. O menor esforço men­tal o exau­re facil­mente, deixando‑o fati­ga­do e com difi­cul­dade de con­cen­tração.

    No plano físi­co, obser­va-se aste­nia e cansaço, tan­to físi­co quan­to men­tal, até mes­mo com o mín­i­mo esforço. Há tam­bém uma diminuição pro­gres­si­va da resistên­cia orgâni­ca, espe­cial­mente em relação ao sis­tema diges­ti­vo e urinário. O paciente se sente suscetív­el a ataques e fra­co, com a sen­sação de que há algo erra­do con­si­go mes­mo, bus­can­do for­mas de cor­ri­gir ou reparar essa fal­ha.

    Em ter­mos especí­fi­cos, há uma série de sin­tomas rela­ciona­dos ao sis­tema diges­ti­vo, como digestão lenta, dis­ten­são abdom­i­nal, flat­ulên­cia, con­sti­pação e diar­reia em bebês e cri­anças peque­nas. Tam­bém são relata­dos sin­tomas urinários, como micção fre­quente e dolorosa, sen­sação de urgên­cia urinária e infecções crôni­cas da bex­i­ga. Além dis­so, ocor­rem prob­le­mas rela­ciona­dos à função sex­u­al, como ereção e ejac­u­lação dolorosas.

    As modal­i­dades de agravação incluem tem­po frio e úmi­do, repouso e con­sumo de lat­icínios, enquan­to o calor tende a mel­ho­rar os sin­tomas.


    TEMÁTICA

    O tema dos Nosó­dios e Sar­có­dios; a relação entre saúde e doença pode ser pro­fun­da­mente angus­tiante para aque­les que sen­tem, em seu ínti­mo, uma con­stante vul­ner­a­bil­i­dade. Para ess­es indi­ví­du­os, há uma sen­sação per­sis­tente de que são anor­mais e frágeis, como se estivessem sem­pre à mer­cê de ataques exter­nos ou inter­nos. Essa perceção de frag­ili­dade não é ape­nas físi­ca, mas tam­bém emo­cional, onde a pes­soa acred­i­ta que algo está fun­da­men­tal­mente erra­do em seu ser.

    Há uma con­vicção sub­ja­cente de que a fal­ha não está ape­nas em sin­tomas pas­sageiros, mas no próprio sis­tema, como se o cor­po e a mente estivessem, de algu­ma for­ma, defeitu­osos ou que­bra­dos. Essa sen­sação de imper­feição pode ser avas­sal­ado­ra, levan­do a uma bus­ca inces­sante por respostas: como cor­ri­gir esta fal­ha? Como reparar o que parece estar tão pro­fun­da­mente erra­do?

    Essa inces­sante autoin­ves­ti­gação pode levar a uma hipersen­si­bil­i­dade em relação à própria saúde, com uma tendên­cia a ampli­ficar qual­quer sinal de descon­for­to ou anom­alia como pro­va de que algo está de fato erra­do. O medo de ser suscetív­el a doenças ou de estar con­tin­u­a­mente em risco pode dom­i­nar os pen­sa­men­tos, geran­do uma ansiedade con­stante em relação ao próprio bem-estar.

    Esta luta inter­na para iden­ti­ficar e cor­ri­gir o que se percebe como defeito pode ser exaus­ti­va, mas tam­bém rev­ela um dese­jo pro­fun­do de alcançar a nor­mal­i­dade e a saúde ple­na. A sen­sação de que a solução está fora de alcance pode aumen­tar a angús­tia, crian­do um ciclo de pre­ocu­pação e frus­tração que se autoal­i­men­ta.

    No entan­to, esse proces­so de bus­ca e reflexão tam­bém pode ser vis­to como uma man­i­fes­tação de um forte dese­jo de autocuida­do e auto-preser­vação. A con­stante per­gun­ta sobre como se reparar, emb­o­ra nasci­da de inse­gu­ranças, pode, em últi­ma análise, levar a uma jor­na­da de auto­con­hec­i­men­to e ao desen­volvi­men­to de uma resil­iên­cia que trans­for­ma a perceção de fraque­za em força inte­ri­or.


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