• CROTON TIGLIUM

    CROTON TIGLIUM (Crot‑t.)

    Apre­sen­ta um com­por­ta­men­to egoís­ta, crian­do um sis­tema de deveres para con­tro­lar e vin­cu­lar os out­ros, dese­jan­do que eles paguem pela sua fal­ta de respeito. Fisi­ca­mente, alter­na entre doenças de pele e prob­le­mas inter­nos, sendo os sin­tomas intesti­nais, espe­cial­mente diar­reia, os mais comuns.

    DIARREIA, ESSENCIA DE VERIFICAR

    MENTAL:

    ANSIEDADE QUE MELHORA AO AR LIVRE. Obtusi­dade, con­fusão da mente dev­i­do a cerve­ja, dev­i­do ao pão. Tac­i­turno, descon­tente, com aver­são ao tra­bal­ho. Medo com diar­reia como se algu­ma coisa fos­se acon­te­cer.

    FÍSICO:

    DIARREIA com fezes que jor­ram mais IMEDIATAMENTE APOS COMER OU BEBER. Barul­hos ressoantes e gor­gole­jantes antes e após evac­uar. Fezes abun­dantes mais à noite. Dor abdom­i­nal que mel­ho­ra com flatos. Dor de puxar os mami­los, como uma cor­da quan­do a cri­ança mama. Dor nos mami­los mais quan­to ama­men­ta e tam­bém pelo toque da roupa. Dor nos olhos como se pux­as­se o globo ocu­lar para trás. Erupções que começam com ver­mel­hidão e de segui­da desen­volvem-se vesícu­las com comichão. Há uma tendên­cia para as erupções serem con­stan­te­mente ren­o­vadas. Erupções à vol­ta dos olhos com vesícu­las. Comichão no escro­to. Comichão inten­sa, mas ao coçar é doloroso.

    Erupções que alter­nam com queixas tipo tosse, dores reumáti­cas, diar­reia, sin­tomas res­pi­ratórios. Sen­sação de uma tam­pa exter­na­mente. Sen­sação no rec­to como se tivesse uma tam­pa a pres­sion­ar para fora. Dor no coração que se estende às costas. Dor no umbi­go que se estende para baixo, ao ânus. Erupção pus­tu­len­ta, em espe­cial na face e gen­i­tais com uma comichão ter­rív­el, segui­da de ardor doloroso.

    MODALIDADES:

    AGR.: pão, fru­ta.


    O tema é apre­sen­ta emoções reprim­i­das, espe­cial­mente rai­va, dev­i­do à leal­dade e dependên­cia de fig­uras mais fortes. Sente que os out­ros são duros, não o amam nem o ouvem, e que é dom­i­na­do e menospreza­do. Ape­sar dess­es sen­ti­men­tos, reage de for­ma edu­ca­da e amigáv­el. Vive sob a influên­cia de um líder dom­i­nador e depre­cia­ti­vo, o que lhe gera uma sen­sação de inutil­i­dade.

    Há uma carên­cia de amor, espe­cial­mente mater­no, pos­sivel­mente dev­i­do a uma mãe ausente ou dura. A exper­iên­cia de abu­so na infân­cia, em que a mãe nega o ocor­ri­do por medo, faz com que a cri­ança suprim­isse as suas emoções e se sin­ta cul­pa­da por “men­tir”. A pes­soa é sen­sív­el, reli­giosa e espir­i­tu­al, mas sente-se desleal con­si­go mes­ma ao abrir mão de suas crenças para seguir a lid­er­ança de out­ro. Ao imag­i­nar ter algu­ma qual­i­dade, sente-se arro­gante, como se fos­se uma blas­fémia, per­mitin­do assim que out­ros o dominem.

    Fisi­ca­mente, estas ten­sões emo­cionais man­i­fes­tam-se em crises vio­len­tas, como diar­reia, zoster e até abu­so de álcool. O paciente rela­ta tam­bém uma sen­sação de con­strição e estar pre­so, como se estivesse aper­ta­do, segu­ra­do ou amar­ra­do. Há sin­tomas asso­ci­a­dos à região retal e à pele, refletindo a som­a­ti­za­ção de seus con­fli­tos inter­nos.


tradutor
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