• DIPHTHERINUM

    *DIPHTERINUM (Diph.)

    PROBLEMAS APÓS DIFTERIA OU VACINA PARA A DIFTERIA.

    MENTAL:

    O paciente fra­co, apáti­co, muito prostra­do mas agi­ta­do, sem dor. Delírio com estu­por. Deixa-se ficar numa pos­tu­ra semi-estúp­i­da. Vital­i­dade fra­ca e esgo­ta­da.

    FISICO:

    PROBLEMAS APÓS DIFTERIA OU VACINA PARA A DIFTERIA.

    História pes­soal de dif­te­ria. Par­al­isia dev­i­do à dif­te­ria. Par­al­isia das extrem­i­dades após dif­te­ria. Par­al­isia pode acon­te­cer muitos anos após a infeção ou a vaci­na. Afecções de catar­ro da gar­gan­ta e das mem­branas mucosas res­pi­ratórias. Mem­brana cinzen­ta e espes­sa, em espe­cial na amíg­dala esquer­da. Amigdalite recor­rente. Amíg­dalas ver­mel­ho escuro.

    Lín­gua incha­da e muito ver­mel­ha. Muco ofen­si­vo na gar­gan­ta, descar­ga ofen­si­va do nar­iz, hál­i­to ofen­si­vo. Uti­liza­do em pacientes tuber­cu­losos e no inchaço das glân­du­las. Inchaço da lín­gua, amigdalas, glân­du­la paróti­da, glân­du­la cer­vi­cal. Engole sem dor mas os fluí­dos são vom­i­ta­dos ou voltam pelo nar­iz.

    MODALIDADES:

    MELH.: ao beber bebidas frias.


    TEMÁTICA

    O tema dos Nosó­dios e Sar­có­dios; a relação entre saúde e doença pode ser pro­fun­da­mente angus­tiante para aque­les que sen­tem, em seu ínti­mo, uma con­stante vul­ner­a­bil­i­dade. Para ess­es indi­ví­du­os, há uma sen­sação per­sis­tente de que são anor­mais e frágeis, como se estivessem sem­pre à mer­cê de ataques exter­nos ou inter­nos. Essa perceção de frag­ili­dade não é ape­nas físi­ca, mas tam­bém emo­cional, onde a pes­soa acred­i­ta que algo está fun­da­men­tal­mente erra­do em seu ser.

    Há uma con­vicção sub­ja­cente de que a fal­ha não está ape­nas em sin­tomas pas­sageiros, mas no próprio sis­tema, como se o cor­po e a mente estivessem, de algu­ma for­ma, defeitu­osos ou que­bra­dos. Essa sen­sação de imper­feição pode ser avas­sal­ado­ra, levan­do a uma bus­ca inces­sante por respostas: como cor­ri­gir esta fal­ha? Como reparar o que parece estar tão pro­fun­da­mente erra­do?

    Essa inces­sante autoin­ves­ti­gação pode levar a uma hipersen­si­bil­i­dade em relação à própria saúde, com uma tendên­cia a ampli­ficar qual­quer sinal de descon­for­to ou anom­alia como pro­va de que algo está de fato erra­do. O medo de ser suscetív­el a doenças ou de estar con­tin­u­a­mente em risco pode dom­i­nar os pen­sa­men­tos, geran­do uma ansiedade con­stante em relação ao próprio bem-estar.

    Esta luta inter­na para iden­ti­ficar e cor­ri­gir o que se percebe como defeito pode ser exaus­ti­va, mas tam­bém rev­ela um dese­jo pro­fun­do de alcançar a nor­mal­i­dade e a saúde ple­na. A sen­sação de que a solução está fora de alcance pode aumen­tar a angús­tia, crian­do um ciclo de pre­ocu­pação e frus­tração que se autoal­i­men­ta.

    No entan­to, esse proces­so de bus­ca e reflexão tam­bém pode ser vis­to como uma man­i­fes­tação de um forte dese­jo de autocuida­do e auto-preser­vação. A con­stante per­gun­ta sobre como se reparar, emb­o­ra nasci­da de inse­gu­ranças, pode, em últi­ma análise, levar a uma jor­na­da de auto­con­hec­i­men­to e ao desen­volvi­men­to de uma resil­iên­cia que trans­for­ma a perceção de fraque­za em força inte­ri­or.


tradutor
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