• Gnaphalium polycephalum

    Gnaphal­i­um poly­cephalum

    No plano men­tal, há uma irri­tabil­i­dade notáv­el, prin­ci­pal­mente após episó­dios de diar­reia. A pes­soa sente-se fre­quente­mente igno­ra­da e neg­li­gen­ci­a­da pelos pais, côn­juge ou pro­fes­sores, que não com­preen­dem o seu refi­na­men­to e dig­nidade inter­nos. Isso leva a um sen­ti­men­to de ser pisotea­da e impo­tente, sem forças para enfrentar con­fli­tos. Em vez de con­frontar a situ­ação, pref­ere suportá-la e aguardar por dias mel­hores, man­ten­do, ain­da assim, a sua indi­vid­u­al­i­dade e dig­nidade ao se escon­der. Essa estraté­gia de evi­ta­men­to, no entan­to, pode resul­tar em uma sen­sação de vazio e fal­ta de ener­gia para lidar com os desafios.

    A com­preen­são filosó­fi­ca e a con­fi­ança espir­i­tu­al são essen­ci­ais para supor­tar essas adver­si­dades. No entan­to, a fal­ta de auto­con­fi­ança gera inse­gu­rança, retrai­men­to e a sen­sação de não ser vista ou recon­heci­da pelos out­ros. A tendên­cia a se cul­par é fre­quente, jun­ta­mente com a inca­paci­dade de mostrar emoções e uma pre­dis­posição a ferir-se fisi­ca­mente, espe­cial­mente na col­u­na, onde a ciáti­ca é uma pre­ocu­pação cen­tral.

    O quadro físi­co é mar­ca­do por várias condições, como neu­ral­gia crur­al ante­ri­or, cólera, diar­reia, dis­menor­reia, gota, lom­bal­gia, irri­tação da prós­ta­ta e reuma­tismo, com ênfase em ciáti­ca. No sis­tema diges­ti­vo, há sin­tomas como flat­ulên­cia, eruc­tações ven­tosas, náuse­as, soluços e dores cóli­cas em diver­sas partes do abdó­men, espe­cial­mente no ceco. A diar­reia é um sin­toma proem­i­nente, com fezes pál­i­das ou escuras e líquidas, acom­pan­hadas de bor­borig­mos e irri­tação intesti­nal. As fezes diar­re­icas cos­tu­mam ocor­rer pela man­hã, seguidas de descon­for­to intesti­nal ao lon­go do dia, enquan­to a cólera mor­bus provo­ca vómi­tos e pur­gações notur­nas.

    A boca apre­sen­ta-se resseca­da, com sabor doce e enjoa­t­i­vo, e a lín­gua está cober­ta por uma cama­da de pelos bran­cos. A face exibe uma aparên­cia opaca e incha­da, com dores nevrál­gi­cas inter­mi­tentes nos ossos max­i­lares supe­ri­ores. No estô­ma­go, pre­dom­i­na a sen­sação de plen­i­tude abdom­i­nal e cóli­cas. Já nos órgãos urinários, dores nos rins são acom­pan­hadas de sen­sação de plen­i­tude na bex­i­ga, mes­mo após esvazi­a­da. No sis­tema sex­u­al mas­culi­no, há aumen­to do dese­jo sex­u­al e irri­tação na prós­ta­ta, enquan­to nas mul­heres há dis­menor­reia e sen­sação de peso e plen­i­tude na pélvis.

    O sis­tema mus­cu­loesqueléti­co é igual­mente afe­ta­do, com dor­mên­cia e dores lom­bares, dores reumáti­cas nos cotove­los e ombros, e fraque­za nos mem­bros supe­ri­ores. Nos mem­bros infe­ri­ores, surgem dores ciáti­cas inten­sas, que irra­di­am des­de o quadril até o pé, agravadas pelo movi­men­to e alivi­adas ao sen­tar-se. Há ain­da cãi­bras nas pan­tur­ril­has e pés durante a noite e dores goto­sas nos dedões dos pés.


    O tema é con­fli­tos rela­ciona­dos ao respeito e à dig­nidade, com a sen­sação de que suas qual­i­dades não são recon­heci­das por pais, ami­gos, pro­fes­sores ou autori­dades. Quan­do se sente seguro, é entu­si­as­ta, con­fi­ante e con­tro­lador, mas ao não ser recon­heci­do, tor­na-se inse­guro e sente-se despreza­do. Refi­na­do, mas frágil, tem difi­cul­dade em lidar com um mun­do hos­til, sentin­do-se obri­ga­do a ocu­par menos espaço. Ape­sar dis­so, supor­ta essas situ­ações em silên­cio por muito tem­po, adap­tan­do-se onde out­ros desi­s­tiri­am. Son­ha fre­quente­mente que não con­segue encon­trar um ban­heiro.


tradutor
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