• Helleborus foetidus

    Helle­borus foetidus

    As man­i­fes­tações mais evi­dentes incluem per­tur­bações na visão, sin­tomas semel­hantes aos da cólera, desca­mação da pele, que­da de cabe­lo e unhas, e uma sen­sação ger­al de ansiedade que mel­ho­ra após o vómi­to.

    A nív­el físi­co, os olhos são grave­mente afe­ta­dos, com difi­cul­dade para ler à noite à luz de velas, como se a luz estivesse a trem­u­lar. Nos ouvi­dos, há uma dor late­jante local­iza­da abaixo e atrás da orel­ha esquer­da. Na boca, há dores na pon­ta da lín­gua, uma sen­sação de esco­ri­ação na boca e gar­gan­ta, e um sabor desagradáv­el a estrume, com a lín­gua amare­la­da no cen­tro.

    No sis­tema diges­ti­vo, surgem náuse­as e vómi­tos logo após a ingestão de ali­men­tos, acom­pan­hados de uma sen­sação con­stante de neces­si­dade de vom­i­tar. O epigástrio parece ter difi­cul­dade em acom­pan­har o movi­men­to res­pi­ratório, e há uma dor inten­sa na região do estô­ma­go. As fezes são líquidas e abun­dantes, ocor­rem durante a noite, seguidas de evac­uações bran­cas e aqu­osas no dia seguinte. No peito, a sen­sação é de aper­to extremo, difi­cul­tan­do a res­pi­ração. No pescoço, os mús­cu­los tor­nam-se dor­mentes e per­dem sen­si­bil­i­dade ao toque, com rigidez a sur­gir após cer­ca de dezoito horas. A nív­el ger­al, o enve­ne­na­men­to leva a con­vul­sões graves e, em alguns casos, a des­maios. A pele de todo o cor­po começa a desca­mar, com per­da de cabe­lo e unhas. Há uma descar­ga abun­dante das áreas ulcer­adas. Durante o sono, o paciente mexe-se bas­tante, indi­can­do descon­for­to e agi­tação.


    Este tema é car­ac­ter­i­za-se pela procu­ra con­stante de ori­en­tação, pro­teção e con­for­to, espe­cial­mente por parte de fig­uras de autori­dade, como os pais. Existe uma difer­ença sig­ni­fica­ti­va entre a for­ma como esta neces­si­dade se man­i­fes­ta em cri­anças e em adul­tos. Emb­o­ra dese­jem ser vis­tos como fortes, estas pes­soas são facil­mente abal­adas por críti­cas, o que rev­ela uma vul­ner­a­bil­i­dade emo­cional sub­ja­cente.

    Ten­dem a reprim­ir as suas emoções para cumprir regras e expec­ta­ti­vas soci­ais, mas, even­tual­mente, esta con­tenção leva a explosões emo­cionais, muitas vezes acom­pan­hadas de com­por­ta­men­tos des­ti­na­dos a atrair atenção. Há uma forte tendên­cia para se ape­garem às pes­soas que percebem como capazes de lhes fornecer segu­rança e apoio, espe­cial­mente os pais, resul­tan­do numa dependên­cia emo­cional sig­ni­fica­ti­va.


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