• HYOSCYAMUS NIGER

    HYOSCYAMUS NIGER (Hyos.)

    Apre­sen­ta ciúme, inve­ja. Este ciúme não é sim­ples. O paciente tem dese­jo por atacar e matar de for­ma fria e cal­culista. Podem tornar-se para­noicos com a ideia de que as out­ras pes­soas con­spir­am para lhes faz­erem mal. A sua sex­u­al­i­dade é per­ver­sa, estão con­stan­te­mente a tocar nos seus gen­i­tais (par­tic­u­lar­mente as cri­anças) e mas­tur­bam-se bas­tante. Out­ra per­ver­são é o fac­to de gostarem de falar sobre fezes ou até mes­mo de brin­car com elas. O descara­men­to é car­ac­terís­ti­co. Ver­i­fi­ca-se uma tendên­cia para exporem a sua nudez. Andam pela casa nus, deix­am a por­ta da casa de ban­ho aber­ta ou tor­nam-se exibi­cionistas.

    CIUMES, DESCONFIADO, MEXE NOS GENITAIS, SEM VERGONHA

    MENTAL:

    CIUMENTO. Prob­le­mas de ciúmes. Dese­ja matar, impul­so repenti­no. Dese­ja atacar. DESCONFIADO que vai ser enve­ne­na­do ou que existe uma con­spir­ação con­tra ele. SEM VERGONHA, expõe a pes­soa. Com­por­ta­men­to obsceno. EXIBE OS SEUS ÓRGÃOS GENITAIS. Despe a roupa com mui­ta facil­i­dade, quer andar nu. Sen­su­al­i­dade. Nin­fo­ma­nia. Per­ver­sões. BRINCA COM AS FEZES, URINA E COISAS QUE ENOJAM. Fala acer­ca de fezes, uri­na, gen­itália, sem ver­gonha e sim com praz­er. Pas­sa as suas fezes pelo chão. Com­por­ta­men­to OBSESSIVO, pen­sa­men­tos per­sis­tentes. Con­ta o tem­po todo um, dois, três, um, dois, três, etc. Repete as palavras etc. Loquaci­dade. Deli­ra onde ele é loquaz, manía­co, furioso, vio­len­to, mur­mu­ra. Pre­cip­i­ta­do, dis­cur­so inco­er­ente. Tre­jeitos da face. Medo da água.

    FÍSICO:

    MANUSEIA OS SEUS ÓRGÃOS GENITAIS. Deita­do na cama com as mãos entre as coxas. Mãos agi­tadas, MORDISCA AS ROUPAS DA CAMA. Con­torções, movi­men­tos brus­cos, espas­mos, con­vul­sões. Zumbidos nos ouvi­dos. Range os dentes durante a epilep­sia. Tosse, con­stante, espas­módi­ca, seca mais deita­do.


    O tema é esta­do agu­dos e inten­sos de ter­ror e vio­lên­cia, nos quais o indi­ví­duo sente a neces­si­dade urgente de rea­gir. A perceção de ameaça ou escuridão começa por ser exter­na, vin­da do mun­do ao seu redor, e pos­te­ri­or­mente surge do seu próprio incon­sciente, rep­re­sen­tan­do uma luta inter­na com os seus próprios instin­tos, como se estivesse a com­bat­er um “dragão inte­ri­or”.

    O paciente sente uma per­da de con­tro­lo sobre os seus impul­sos, como se estivesse pos­suí­do por forças exter­nas, tais como o “dia­bo” ou dom­i­na­do pela rai­va, o que gera um pro­fun­do sen­ti­men­to de deses­pero e inca­paci­dade de se dom­i­nar.


tradutor
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