• Jaborandi

    Jab­o­ran­di

    Tende a ser abu­sa­da, per­mitin­do o abu­so até perce­ber o que está a acon­te­cer, em rai­va emerge de for­ma destru­ti­va, chegan­do a ter dese­jos vio­len­tos, como matar.

    Men­tal­mente, sente grande con­fusão, evi­tan­do falar, e, em momen­tos de extrema exci­tação ner­vosa, tem ideias fixas de vio­lên­cia con­tra a própria família. A mente tra­bal­ha de for­ma acel­er­a­da à noite, con­seguin­do estu­dar mel­hor e com maior clareza de per­cepção, emb­o­ra ten­ha difi­cul­dades de con­cen­tração durante o dia e seja inca­paz de fixar a atenção. Quan­do percebe que está a ser usa­do, desiste de lutar, sentin­do fal­ta de esforço e von­tade, entran­do num esta­do de afun­da­men­to emo­cional.

    Fisi­ca­mente, apre­sen­ta sin­tomas vari­a­dos. Sofre de hiper­secreção glan­du­lar, acom­pan­ha­da de oligúria e, pos­te­ri­or­mente, de secu­ra. No sis­tema res­pi­ratório, há um aumen­to das secreções brôn­quicas, tosse frouxa e difi­cul­dades res­pi­ratórias, espe­cial­mente com res­pi­ração apres­sa­da e ansiosa. A febre surge com calafrios e suor copioso, e exis­tem episó­dios de alope­cia, astenopia, bron­quite, queimaduras, catara­ta, espas­mo cil­iar, e várias out­ras condições, como dis­menor­reia e erisipela. O sis­tema urinário tam­bém é afe­ta­do, com dor inten­sa na bex­i­ga, uri­na escu­ra e um padrão irreg­u­lar de secreção urinária, com dias de oligúria segui­dos por aumen­to da ure­ia.

    A nív­el car­dio­vas­cu­lar, apre­sen­ta pal­pi­tações con­stantes, irreg­u­lar­i­dade na ação do coração, sen­sação de pressão no peito com ansiedade e dores na região cardía­ca, que difi­cul­tam o sono. O pul­so é rápi­do durante a febre e o suor, mas desacel­era pos­te­ri­or­mente, mostran­do traços de assis­to­lia quase com­ple­ta durante o suor.

    Out­ros sin­tomas gerais incluem ver­mel­hidão da face, pul­sação nas artérias tem­po­rais, suor abun­dante por todo o cor­po, e um aumen­to da ativi­dade das glân­du­las sali­vares, o que provo­ca sali­vação exces­si­va, difi­cul­tan­do até a fala. Tam­bém se obser­va uma descar­ga copiosa do nar­iz, aumen­to da pro­dução de muco na gar­gan­ta, traque­ia e brôn­quios. Após ess­es episó­dios de hiper­secreção, ocorre pros­tração, sonolên­cia e uma sen­sação de secu­ra nas áreas afe­tadas.

    O sono é per­tur­ba­do por son­hos angus­tiantes, febre, mal-estar e inqui­etação, com difi­cul­dades em res­pi­rar e pressão no peito. Durante o dia, pode adorme­cer facil­mente, mas à noite, o sono é agi­ta­do, com pesade­los e delírios.


    O tema é sente uma forte neces­si­dade de ser per­fei­ta, de nun­ca fal­har, e vive com a pressão con­stante de se con­tro­lar o tem­po todo, como reflexo das expec­ta­ti­vas ele­vadas que o pai tin­ha sobre ela. A ideia de fra­cas­sar ou de não ser sufi­cien­te­mente boni­ta é insu­portáv­el, geran­do uma pro­fun­da ver­gonha ao mostrar qual­quer sinal de fraque­za. Exper­iên­cias de humil­hação, abu­so e ver­gonha são temas recor­rentes, ali­men­tan­do a sua inse­gu­rança e o medo de não cor­re­spon­der às expec­ta­ti­vas dos out­ros.


tradutor
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