• LAC DELPHINUM

    LAC DELPHINUM  (lac-del)

     

    Alguns aspec­tos incluem uma com­bi­nação intri­g­ante de medos e com­por­ta­men­tos com­pen­satórias.

    Por exem­p­lo, é comum obser­var medos de ser ata­ca­da ou aban­don­a­da, emb­o­ra para­doxal­mente o paciente pos­sa bus­car situ­ações perigosas, onde se sente sur­preen­den­te­mente cal­mo. Isso pode estar rela­ciona­do à neces­si­dade de se sen­tir viva ou à bus­ca de emoções inten­sas para escapar de uma sen­sação sub­ja­cente de vazio.

    Difi­cul­dades nos rela­ciona­men­tos são fre­quente­mente relatadas, com a sex­u­al­i­dade sendo usa­da como meio de atrair e, ao mes­mo tem­po, bus­car segu­rança. Há uma tendên­cia para rela­ciona­men­tos com home­ns mais vel­hos, onde a paciente espera ser cuida­da, mas pode se sen­tir facil­mente neg­li­gen­ci­a­da.

    Além dis­so, questões rela­cionadas à sex­u­al­i­dade tam­bém são desta­cadas, com car­ac­terís­ti­cas maso­quis­tas, medo durante a relação e uma tendên­cia a ser pas­si­va ou sub­mis­sa, como se estivesse aguardan­do um estupro. Isso pode estar lig­a­do a uma relação com­plexa com a mater­nidade, onde há um dese­jo de ser mãe, mas tam­bém uma per­cepção de ser uma mãe per­mis­si­va.

    Out­ros aspec­tos incluem uma per­son­al­i­dade que tende a escapar dos prob­le­mas através do riso fácil, o uso de dro­gas ou com­por­ta­men­tos infan­tiliza­dos e brin­cal­hões. A mente pode ser car­ac­ter­i­za­da por inde­cisão e uma tendên­cia à depressão.

    No âmbito social, o paciente pode apre­sen­tar cal­ma durante situ­ações de peri­go, clar­iv­idên­cia e uma atração à água. A neces­si­dade de per­tencer a gru­pos e comu­nidades é evi­dente, com a sep­a­ração cau­san­do descon­for­to. Existe tam­bém uma sen­sação de cul­pa asso­ci­a­da à respon­s­abil­i­dade e um dese­jo de encon­trar sig­nifi­ca­do na vida cotid­i­ana.

    Em ter­mos de sen­sações e ilusões, pode haver uma sen­sação de fal­ta de pri­vaci­dade. Man­i­fes­tações físi­cas incluem con­gestão ou blo­queio na fos­sa nasal esquer­da, infecções faríngeas com glân­du­las lin­fáti­cas dolorosas e dor no dedo grande do pé.

    As modal­i­dades de mel­ho­ra incluem a exposição ao sol, que pode pro­por­cionar alívio dos sin­tomas. Ess­es aspec­tos psi­cológi­cos e físi­cos, quan­do cuida­dosa­mente avali­a­dos, aju­dam a ori­en­tar o trata­men­to home­opáti­co de for­ma mais pre­cisa e indi­vid­u­al­iza­da.


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