• Lacerta agilis

    Lac­er­ta agilis — lagar­to

    É car­ac­ter­i­za­do por uma alternân­cia entre esta­dos de delírio oca­sion­al e momen­tos de per­spicá­cia men­tal acen­tu­a­da durante os perío­dos de lucidez. Ess­es episó­dios podem con­fundir a per­cepção do seu esta­do ger­al de saúde, tor­nan­do o seu acom­pan­hamen­to clíni­co mais desafi­ador.

    Fisi­ca­mente, é comum que os mús­cu­los do lado esquer­do do pescoço e da mandíbu­la se apre­sen­tem rígi­dos e sen­síveis ao toque, espe­cial­mente após uma mor­di­da, o que pode lim­i­tar a mobil­i­dade da região e causar descon­for­to sig­ni­fica­ti­vo. Além dis­so, obser­vam-se grandes vesícu­las debaixo da lín­gua, acom­pan­hadas por uma acu­mu­lação con­stante de sali­va, o que pode resul­tar em difi­cul­dades ao engolir e inter­ferir na ali­men­tação.

    No que diz respeito ao sis­tema diges­ti­vo, o paciente rela­ta episó­dios de náusea e uma sen­sação de peso e pressão no estô­ma­go, afe­tan­do o seu bem-estar ger­al. Tam­bém são men­cionadas dores intesti­nais, emb­o­ra essas mel­horem com a ingestão fre­quente de vina­gre e água, sug­erindo que cer­tos hábitos ali­menta­res ou remé­dios caseiros podem aliviar tem­po­rari­a­mente os sin­tomas.

    Em ter­mos de saúde repro­du­ti­va, úlceras nos órgãos gen­i­tais fem­i­ni­nos são obser­vadas, provo­can­do descon­for­to e pre­ocu­pação. Além dis­so, o paciente pode expe­ri­en­ciar dor­mên­cia e formigueiro em áreas do cor­po, espe­cial­mente quan­do há inchaço dev­i­do a uma mor­di­da, muitas vezes acom­pan­hado de uma dor excru­ciante ao movi­men­to. Um out­ro sin­toma grave é a par­al­isia no lado esquer­do do ros­to, que pode sur­gir de for­ma repenti­na, mas tende a desa­pare­cer após uma tran­spi­ração abun­dante.

    Na pele, erupções bran­cas e úmi­das podem desen­volver-se em várias partes do cor­po, espe­cial­mente no can­to inter­no do olho, o que pode indicar uma reação cutânea mais pro­fun­da ou mes­mo uma infeção sub­ja­cente. Ess­es sin­tomas sug­erem um padrão de infla­mação e sen­si­bil­i­dade, exigin­do uma atenção con­stante aos sinais de agrava­men­to ou mel­ho­ria.


    TEMÁTICA

    O tema dos répteis, reflete-se numa per­son­al­i­dade solitária, obsti­na­da e per­se­ver­ante. A sua natureza é mar­ca­da por uma forte teimosia, inflex­i­bil­i­dade e rigidez, o que lhe con­fere uma pos­tu­ra firme e deter­mi­na­da, mas ao mes­mo tem­po, difi­cul­ta a adap­tação a mudanças. A sua con­du­ta é muitas vezes rit­u­alís­ti­cas, demon­stran­do a importân­cia de roti­nas a padrões esta­b­ele­ci­dos na sua vida.

    Fisi­ca­mente, alter­na entre dois extremos: rapi­dez e agili­dade, demon­stran­do a capaci­dade de desafi­ar lim­ites físi­cos, e momen­tos de letar­gia, nos quais se sente desajeita­do e imo­bi­liza­do. Essa dico­to­mia pode ser perce­bi­da na sua for­ma de lidar com o ambi­ente e nas suas inter­ações com os out­ros.

    No cam­po da comu­ni­cação, há uma forte uti­liza­ção de sinais visuais, como o uso de cores vivas para atrair ou dis­trair a atenção, imi­tan­do uma camu­flagem que serve para pro­te­ger-se ou evi­tar con­fron­tos. Além dis­so, pode recor­rer a gestos ampli­fi­ca­dos ou ao uso de partes especí­fi­cas do cor­po para pare­cer maior ou mais forte, numa estraté­gia de defe­sa ou intim­i­dação, refletindo um mecan­is­mo de auto preser­vação.

    A capaci­dade de “autoam­putação” e sub­se­quente regen­er­ação, obser­va­da nos répteis, sim­boliza uma tendên­cia a sac­ri­ficar uma parte de si mes­mo para escapar de situ­ações de peri­go, com a capaci­dade de se recu­per­ar e regener­ar ao lon­go do tem­po.

    Out­ra car­ac­terís­ti­ca notáv­el é a força na mandíbu­la e a for­ma como faz uso dessa para uma forte den­ta­da, ali­a­da à tendên­cia de con­sumir refeições volu­mosas, pos­sivel­mente sug­erindo um padrão de ali­men­tação irreg­u­lar, mas inten­so.

    Por fim, rev­ela uma sen­si­bil­i­dade apu­ra­da no olfa­to, sendo capaz de iden­ti­ficar odores de maneira úni­ca, incluin­do através da boca, o que pode indicar uma for­ma especí­fi­ca de perceção sen­so­r­i­al que o aju­da a proces­sar e inter­pre­tar o ambi­ente ao seu redor.


tradutor
error: Content is protected !!