• Lomonia obliqua

    Lomo­nia obli­qua (lagar­ta do pin­heiro)

    No plano men­tal, muitos pacientes apre­sen­tam uma excitabil­i­dade sex­u­al acen­tu­a­da, espe­cial­mente à noite, acom­pan­ha­da por uma sen­sação de grande pre­potên­cia, mes­mo sem a ocor­rên­cia de son­hos las­civos. Este esta­do de exci­tação notur­na pode ser uma car­ac­terís­ti­ca mar­cante no quadro clíni­co dess­es indi­ví­du­os.

    Nas sen­sações e ilusões, é comum a queixa de uma sen­sação de corte severo no abdó­men dire­ito, uma man­i­fes­tação físi­ca que pode ser par­tic­u­lar­mente rel­e­vante para a escol­ha do trata­men­to home­opáti­co ade­qua­do. Este tipo de dor inten­sa e local­iza­da serve como um indi­cador impor­tante do esta­do de saúde ger­al do paciente.

    Nas extrem­i­dades, obser­va-se fre­quente­mente uma sen­sação de aneste­sia, que pode ser tan­to físi­ca como emo­cional. No aspec­to físi­co, é mais evi­dente nos lábios, onde o paciente pode relatar uma sen­sação de dor­mên­cia. Ao mes­mo tem­po, emo­cional­mente, eles podem apre­sen­tar uma cer­ta apa­tia ou indifer­ença em relação a cir­cun­stân­cias que nor­mal­mente os afe­tari­am mais pro­fun­da­mente.

    Fisi­ca­mente, ess­es pacientes ten­dem a exper­i­men­tar um aumen­to sig­ni­fica­ti­vo do calor vital, sentin­do-se tão quentes à noite que muitas vezes optam por dormir nus, em bus­ca de alívio. Esta sen­sação de calor cor­po­ral exces­si­vo pode ser exac­er­ba­da durante a noite, crian­do descon­for­to no sono.

    No que diz respeito às prefer­ên­cias ali­menta­res, é comum o dese­jo por leite frio, uma escol­ha que parece traz­er algum alívio ao paciente. Este dese­jo especí­fi­co por bebidas frias, sobre­tu­do leite, pode ser um sin­toma que acom­pan­ha o esta­do ger­al de inqui­etação e calor exces­si­vo que exper­i­men­tam.

    Este con­jun­to de car­ac­terís­ti­cas men­tais e físi­cas ofer­ece uma visão holís­ti­ca do paciente, desta­can­do a importân­cia de uma abor­dagem per­son­al­iza­da no trata­men­to home­opáti­co, de for­ma a abor­dar tan­to os aspetos emo­cionais quan­to os sin­tomas físi­cos apre­sen­ta­dos.


    TEMÁTICA

    O tema dos répteis, reflete-se numa per­son­al­i­dade solitária, obsti­na­da e per­se­ver­ante. A sua natureza é mar­ca­da por uma forte teimosia, inflex­i­bil­i­dade e rigidez, o que lhe con­fere uma pos­tu­ra firme e deter­mi­na­da, mas ao mes­mo tem­po, difi­cul­ta a adap­tação a mudanças. A sua con­du­ta é muitas vezes rit­u­alís­ti­ca, demon­stran­do a importân­cia de roti­nas a padrões esta­b­ele­ci­dos na sua vida.

    Fisi­ca­mente, alter­na entre dois extremos: rapi­dez e agili­dade, demon­stran­do a capaci­dade de desafi­ar lim­ites físi­cos, e momen­tos de letar­gia, nos quais se sente desajeita­do e imo­bi­liza­do. Essa dico­to­mia pode ser perce­bi­da na sua for­ma de lidar com o ambi­ente e nas suas inter­ações com os out­ros.

    No cam­po da comu­ni­cação, há uma forte uti­liza­ção de sinais visuais, como o uso de cores vivas para atrair ou dis­trair a atenção, imi­tan­do uma camu­flagem que serve para pro­te­ger-se ou evi­tar con­fron­tos. Além dis­so, pode recor­rer a gestos ampli­fi­ca­dos ou ao uso de partes especí­fi­cas do cor­po para pare­cer maior ou mais forte, numa estraté­gia de defe­sa ou intim­i­dação, refletindo um mecan­is­mo de auto preser­vação.

    A capaci­dade de “autoam­putação” e sub­se­quente regen­er­ação, obser­va­da nos répteis, sim­boliza uma tendên­cia a sac­ri­ficar uma parte de si mes­mo para escapar de situ­ações de peri­go, com a capaci­dade de se recu­per­ar e regener­ar ao lon­go do tem­po.

    Out­ra car­ac­terís­ti­ca notáv­el é a força na mandíbu­la e a for­ma como faz uso dessa para uma forte den­ta­da, ali­a­da à tendên­cia de con­sumir refeições volu­mosas, pos­sivel­mente sug­erindo um padrão de ali­men­tação irreg­u­lar, mas inten­so.

    Por fim, rev­ela uma sen­si­bil­i­dade apu­ra­da no olfa­to, sendo capaz de iden­ti­ficar odores de maneira úni­ca, incluin­do através da boca, o que pode indicar uma for­ma especí­fi­ca de perceção sen­so­r­i­al que o aju­da a proces­sar e inter­pre­tar o ambi­ente ao seu redor.


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