• LYSSIN

    LYSSIN (Lvss.)

    TEMPERAMENTO VIOLENTO, MEDO DA ÁGUA

    MENTAL:

    VIOLENTO, TEMPERAMENTO IMPACIENTE, impeli­do a faz­er coisas impru­dentes, dese­ja ati­rar a cri­ança para fora da janela. RUDE, ABUSADOR, MORDE E ATACA, (vio­lên­cia ver­bal). Dis­cur­so rápi­do, apres­sa­do. Cospe.

    MEDO da água, de lugares estre­itos, da mul­ti­dão, de obje­tos bril­hantes, de espel­hos, de estar só, de que vai acon­te­cer algu­ma coisa má. Ansiedade por ante­ci­pação. Sen­sação de que está a ser ator­men­ta­do, em espe­cial por alguém de quem depende. Com­preen­si­vo. Podem par­al­is­ar quan­do vêm sofri­men­to.

    FÍSICO:

    Afe­ta o sis­tema ner­vosa, gar­gan­ta e órgãos sex­u­ais. Sen­ti­dos agu­dos- ao ruí­do, à luz, aos odores. Gos­to amar­go na boca a noite, cuspe con­stan­te­mente.

    Con­vul­sões e espas­mos provo­ca­dos por luz DESLUMBRANTE ou ao ver ÁGUA A CORRER. Con­vul­sões dev­i­do a fortes odores, ruí­dos, luz. Não supor­ta o calor do sol. Difi­cul­dade em engolir. Engas­ga-se ao engolir água ou com­prim­i­dos. Sen­sação asfixi­ante na gar­gan­ta durante a ago­rafo­bia. Des­col­oração azu­la­da das feri­das. Eruc­tações mel­ho­ram os prob­le­mas gástri­cos.

    MODALIDADES:

    AGR.: ao ouvir ou ver água a cor­rer, estar expos­to ao sol, ao pó, cor­rentes de ar.

    MELH.: dobra­do para trás; fricção suave, tomar ban­ho com água muito quente.


    TEMÁTICA

    O tema dos Nosó­dios e Sar­có­dios; a relação entre saúde e doença pode ser pro­fun­da­mente angus­tiante para aque­les que sen­tem, em seu ínti­mo, uma con­stante vul­ner­a­bil­i­dade. Para ess­es indi­ví­du­os, há uma sen­sação per­sis­tente de que são anor­mais e frágeis, como se estivessem sem­pre à mer­cê de ataques exter­nos ou inter­nos. Essa perceção de frag­ili­dade não é ape­nas físi­ca, mas tam­bém emo­cional, onde a pes­soa acred­i­ta que algo está fun­da­men­tal­mente erra­do em seu ser.

    Há uma con­vicção sub­ja­cente de que a fal­ha não está ape­nas em sin­tomas pas­sageiros, mas no próprio sis­tema, como se o cor­po e a mente estivessem, de algu­ma for­ma, defeitu­osos ou que­bra­dos. Essa sen­sação de imper­feição pode ser avas­sal­ado­ra, levan­do a uma bus­ca inces­sante por respostas: como cor­ri­gir esta fal­ha? Como reparar o que parece estar tão pro­fun­da­mente erra­do?

    Essa inces­sante autoin­ves­ti­gação pode levar a uma hipersen­si­bil­i­dade em relação à própria saúde, com uma tendên­cia a ampli­ficar qual­quer sinal de descon­for­to ou anom­alia como pro­va de que algo está de fato erra­do. O medo de ser suscetív­el a doenças ou de estar con­tin­u­a­mente em risco pode dom­i­nar os pen­sa­men­tos, geran­do uma ansiedade con­stante em relação ao próprio bem-estar.

    Esta luta inter­na para iden­ti­ficar e cor­ri­gir o que se percebe como defeito pode ser exaus­ti­va, mas tam­bém rev­ela um dese­jo pro­fun­do de alcançar a nor­mal­i­dade e a saúde ple­na. A sen­sação de que a solução está fora de alcance pode aumen­tar a angús­tia, crian­do um ciclo de pre­ocu­pação e frus­tração que se autoal­i­men­ta.

    No entan­to, esse proces­so de bus­ca e reflexão tam­bém pode ser vis­to como uma man­i­fes­tação de um forte dese­jo de autocuida­do e auto-preser­vação. A con­stante per­gun­ta sobre como se reparar, emb­o­ra nasci­da de inse­gu­ranças, pode, em últi­ma análise, levar a uma jor­na­da de auto­con­hec­i­men­to e ao desen­volvi­men­to de uma resil­iên­cia que trans­for­ma a perceção de fraque­za em força inte­ri­or.


tradutor
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