• MAGNESIA CARBONICA

    MAGNESIA CARBONICA (Mag‑c.)

    Forte neces­si­dade de recon­hec­i­men­to e aceitação, que usa a agres­sivi­dade para con­quis­tar respeito, espe­cial­mente ao sen­tir-se desval­oriza­da. Essa pes­soa, que se vê como um órfão, pode rea­gir de for­ma rebelde ou reprim­i­da. O medo de aban­dono, ali­a­do à crença de que é a causa de con­fli­tos famil­iares, reflete uma relação prob­lemáti­ca com um pai agres­si­vo ou fra­co.

    Apre­sen­ta sen­si­bil­i­dade ao toque, aver­são à obser­vação e irri­tabil­i­dade, sendo descri­ta como uma cri­ança magra, retraí­da e des­obe­di­ente. Ela se sente cansa­da, mes­mo após dormir bem, e man­i­fes­ta odores aze­dos, secreções áci­das e secu­ra na pele e mucosas. Os prob­le­mas de saúde incluem questões no tra­to diges­ti­vo e no sis­tema ner­voso, como pareste­sias e neu­ral­gias, além de prob­le­mas rela­ciona­dos ao estô­ma­go, intesti­nos, fíga­do e dentes, com uma influên­cia fem­i­ni­na lig­a­da ao útero e cli­matério.

    QUEIXAS GASTROINTESTINAIS COM ACIDEZ

    MENTAL:

    SENSAÇÃO DE ABANDONO, sente que não é ama­do pelos pais ou ami­gos.

    Irri­tabil­i­dade em cri­anças.

    FÍSICO:

    DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS COM ACIDEZ ACENTUADA.

    ULCERAÇÃO, tran­spi­ração, pal­adar, eruc­tações, fezes, men­stru­ação, expetoração, vómi­to. Men­stru­ação muito mais abun­dante à noite ou quan­do está deita­da ou só durante o sono só alivia quan­to cam­in­ha. O fluxo aparece só depois da dor. Corisa antes e durante a men­stru­ação. Indi­gestão, eruc­tações, dor de estô­ma­go, diar­reia, dor de abdó­men. Sono não revig­o­rante. Dores nevrál­gi­cas. Nevral­gia do trigémeo mais do lado esquer­do, à noite, des­can­so, sen­ta­do ao cam­in­har, movi­men­to, pressão, trep­i­dação, ar livre. Dis­ten­são do abdó­men mais à noite, sopa, após com­er, só acal­ma com flatos. Fezes são espumosas, aqu­osas com espuma. Fezes lien­téri­c­as nas cri­anças.

    MODALIDADES:

    AGR.: durante a men­stru­ação, na gravidez, ao anoite­cer, cou­ves, à noite, após deita­do.

    MELH.: ao ar livre, ao cam­in­har, movi­men­to.


    O tema é sente incer­ta e vul­neráv­el nos rela­ciona­men­tos, sem saber qual é o seu lugar. Essa inse­gu­rança faz com que ten­ha medo de exi­gir demais do out­ro, adap­tan­do-se con­stan­te­mente aos seus dese­jos para evi­tar a rejeição. Tem um temor pro­fun­do da críti­ca e da rai­va alheia, asso­cian­do ess­es sen­ti­men­tos à pos­si­bil­i­dade de rompi­men­to da relação. Para evi­tar con­fli­tos, tor­na-se pas­si­vo e não expres­sa o que real­mente dese­ja ou sente, ven­do a agressão como a raiz do mal que deve ser evi­ta­da a todo cus­to.

    No entan­to, tam­bém enfrenta a frus­tração por ain­da não ter definido seu espaço, o que pode levar a momen­tos de agres­sivi­dade. Essa dinâmi­ca resul­ta em um ciclo de amor e ódio, onde a inse­gu­rança sobre sua posição o leva a lutar inces­san­te­mente por recon­hec­i­men­to e aceitação. Quan­do um rela­ciona­men­to chega ao fim, sente-se aban­don­a­do, não ama­do e neg­li­gen­ci­a­do, exper­i­men­tan­do a dor emo­cional típi­ca de quem se sente como um órfão ou um fil­ho inde­se­ja­do. É tam­bém sen­sív­el à dor físi­ca, temen­do sofr­er.


tradutor
error: Content is protected !!