MAGNESIA PHOSPHORICA (Mag‑p.)
Descreve uma criança que tem medo de que sua agressividade afaste os amigos, o que a leva a ser excessivamente cuidadosa e tensa nas interações sociais. Essa preocupação gera um temor constante de ofender os outros ou de estragar amizades, levando‑a a evitar relacionamentos e a desenvolver medo das pessoas. Além disso, receia que a expressão de sua raiva possa comprometer seus estudos, como ser expulsa da escola ou proibida de ir à universidade, especialmente por estar reprimida por um irmão agressivo.
Fisicamente, a criança é alta, magra e hiperativa, apresentando-se obediente, mas não diligente. É sociável, porém extremamente sensível ao toque e à dor. Os sintomas incluem espasmos, como cãibras, cólicas, dismenorreia, laringismo, soluços e retenção urinária. Ela também sofre de nevralgia intensa, que piora com o frio, e tem um desejo por bebidas geladas, experimentando alívio da dor com o calor.
CAIMBRAS, DORES NEVRÁLGICAS, PRESSÃO
MENTAL:
Choroso, choro convulsivo. Obtusidade, irritabilidade com dor de cabeça. Queixoso. Lamenta-se acerca das suas dores. Aversão ao trabalho mental.
FISICO:
Atua nos nervos e músculos. DORES, CAIMBRAS, CONVULSÕES E EFEITOS ESPASMÓDICOS. As dores são de puxar, incisivas, finas, de picada. Repentinas tipo “Relâmpago vai e vem. Dores errantes. Dores que irradiam do abdómen. Caibras nos dedos da mão nos músicos (ao tocar piano ou violino). Dores de dentes com bebidas quentes. Remédio da lateralidade direita.
MODALIDADES:
AGR.: Frio (ar, bebidas, banho, ao ficar), destapado, deitado sobre o lado direito, ao toque.
MELH.: QUENTE (APLICAÇÕES, BANHO, AQUECIMENTO, BANHO MUITO QUENTE), pressão, ao friccionar.
O tema é sente incerta e vulnerável nos relacionamentos, sem saber qual é o seu lugar. Essa insegurança faz com que tenha medo de exigir demais do outro, adaptando-se constantemente aos seus desejos para evitar a rejeição. Tem um temor profundo da crítica e da raiva alheia, associando esses sentimentos à possibilidade de rompimento da relação. Para evitar conflitos, torna-se passivo e não expressa o que realmente deseja ou sente, vendo a agressão como a raiz do mal que deve ser evitada a todo custo.
No entanto, também enfrenta a frustração por ainda não ter definido seu espaço, o que pode levar a momentos de agressividade. Essa dinâmica resulta em um ciclo de amor e ódio, onde a insegurança sobre sua posição o leva a lutar incessantemente por reconhecimento e aceitação. Quando um relacionamento chega ao fim, sente-se abandonado, não amado e negligenciado, experimentando a dor emocional típica de quem se sente como um órfão ou um filho indesejado. É também sensível à dor física, temendo sofrer.