• MANCINELLA

    MANCINELLA (Manc.)

    Demon­stra receio de influên­cias espir­i­tu­ais, magia negra e ener­gias neg­a­ti­vas, asso­ci­a­do a um dese­jo de se afas­tar de um grupo reli­gioso. Apre­sen­ta tam­bém medo de enlouque­cer e de fan­tas­mas, além de sofr­er de ansiedade antes do perío­do men­stru­al. Fisi­ca­mente, há com­pro­me­ti­men­to das super­fí­cies cor­po­rais, com foco nas mucosas e na gar­gan­ta, afe­tan­do prin­ci­pal­mente a pele.

    MEDO DO MAL, DA LOUCURA

    MENTAL:

    TEM MEDO DE ESPIRITOS DO MAL, DE FANTASMAS, DE SER LEVADO PELO DIABO. Isto traz o MEDO DA LOUCURA. Delírios de que ela ficará lou­ca. Medo de pro­nun­ciar a palavra “dia­bo” Super­sti­cioso. Pen­sa­men­tos obses­sivos. Medo dos próprios pen­sa­men­tos. Tem de os restringir. Rezam, esperan­do que Deus os ajude. Pen­sa­men­tos sex­u­ais, obsessões. Fan­tasias per­ver­sas, não as con­seguem pôr de lado.

    FISICO:

    Aler­gias, catar­ro pós-natal. Dor de con­strição na gar­gan­ta mais ao falar, ao engolir, ao beber. Dis­fa­sia dev­i­do à con­strição do esófa­go. Espas­mos quan­do bebe. A roupa agra­va os sin­tomas da gar­gan­ta. Con­strição, opressão no peito mais com a expetoração. Plen­i­tude do coração no estô­ma­go que se estende para cima. Dor de caibra no abdó­men após beber água. Erupções desca­ma­ti­vas, vesic­u­lares nos pés. Vesícu­las amare­las na face. Choques na região cer­vi­cal mais ao acor­dar. Pal­pi­tações mais ao anoite­cer, ao virar-se na cama. Pal­adar a sangue após dormir.

    MODALIDADES:

    AGR.: calor, puber­dade, clí­max.

    MELH.: movi­men­to.


    O tema é apre­sen­ta emoções reprim­i­das, espe­cial­mente rai­va, dev­i­do à leal­dade e dependên­cia de fig­uras mais fortes. Sente que os out­ros são duros, não o amam nem o ouvem, e que é dom­i­na­do e menospreza­do. Ape­sar dess­es sen­ti­men­tos, reage de for­ma edu­ca­da e amigáv­el. Vive sob a influên­cia de um líder dom­i­nador e depre­cia­ti­vo, o que lhe gera uma sen­sação de inutil­i­dade.

    Há uma carên­cia de amor, espe­cial­mente mater­no, pos­sivel­mente dev­i­do a uma mãe ausente ou dura. A exper­iên­cia de abu­so na infân­cia, em que a mãe nega o ocor­ri­do por medo, faz com que a cri­ança suprim­isse as suas emoções e se sin­ta cul­pa­da por “men­tir”. A pes­soa é sen­sív­el, reli­giosa e espir­i­tu­al, mas sente-se desleal con­si­go mes­ma ao abrir mão de suas crenças para seguir a lid­er­ança de out­ro. Ao imag­i­nar ter algu­ma qual­i­dade, sente-se arro­gante, como se fos­se uma blas­fémia, per­mitin­do assim que out­ros o dominem.

    Fisi­ca­mente, essas ten­sões emo­cionais man­i­fes­tam-se em crises vio­len­tas, como diar­reia, zoster e até abu­so de álcool. O paciente rela­ta tam­bém uma sen­sação de con­strição e estar pre­so, como se estivesse aper­ta­do, segu­ra­do ou amar­ra­do. Há sin­tomas asso­ci­a­dos à região retal e à pele, refletindo a som­a­ti­za­ção de seus con­fli­tos inter­nos.


tradutor
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