• Mandragora officinarum

    Man­drago­ra offic­i­narum

    Este remé­dio é indi­ca­do para indi­ví­du­os que se sen­tem como se estivessem a vagar numa cidade destruí­da após uma guer­ra, rodea­d­os de ruí­nas e morte, inca­pazes de afas­tar pen­sa­men­tos neg­a­tivos e som­brios dev­i­do a um int­elec­to frag­iliza­do. Há uma alternân­cia entre eufo­ria e tris­teza, e um medo per­sis­tente do mal, da insanidade, da escuridão, do dia­bo e da guer­ra. A nív­el men­tal, man­i­fes­ta-se com excitabil­i­dade inqui­eta e histéri­ca, acom­pan­ha­da de inca­paci­dade de con­cen­tração.

    Fisi­ca­mente, pode haver obsti­pação, com inér­cia intesti­nal e fezes duras e bran­cas. A sen­sação de peso e con­fusão na cabeça é fre­quente, assim como plen­i­tude nos vasos cere­brais. Os olhos apre­sen­tam pupi­las dilatadas e uma visão dis­tor­ci­da e ampli­a­da. Há uma exac­er­bação dos sons nos ouvi­dos e, no nar­iz, surge coriza. Na boca, a lín­gua está entor­peci­da e há uma sen­sação de acidez e secu­ra.

    No sis­tema res­pi­ratório, pode ocor­rer rouquidão e tosse ligeira com expec­to­ração, acom­pan­hadas de difi­cul­dade res­pi­ratória. Geral­mente, o paciente sente uma inqui­etação con­stante e uma frieza per­sis­tente, mes­mo após a res­olução de out­ros sin­tomas, assim como fraque­za cor­po­ral gen­er­al­iza­da. O sono é dese­ja­do, mas fre­quente­mente inter­rompi­do por tremores ves­per­ti­nos. A frieza cor­po­ral pode man­ter-se após o desa­parec­i­men­to de out­ros sin­tomas. Além dis­so, podem sur­gir dores nos mem­bros, espe­cial­mente no ombro dire­ito e nos mem­bros infe­ri­ores.


    O tema é esta­do agu­dos e inten­sos de ter­ror e vio­lên­cia, nos quais o indi­ví­duo sente a neces­si­dade urgente de rea­gir. A perceção de ameaça ou escuridão começa por ser exter­na, vin­da do mun­do ao seu redor, e pos­te­ri­or­mente surge do seu próprio incon­sciente, rep­re­sen­tan­do uma luta inter­na com os seus próprios instin­tos, como se estivesse a com­bat­er um “dragão inte­ri­or”.

    O paciente sente uma per­da de con­tro­lo sobre os seus impul­sos, como se estivesse pos­suí­do por forças exter­nas, tais como o “dia­bo” ou dom­i­na­do pela rai­va, o que gera um pro­fun­do sen­ti­men­to de deses­pero e inca­paci­dade de se dom­i­nar.


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