• Matéria Médica Reino Animal 2

    Matéria Médica Temática


    TEMÁTICA

    O tema dos inse­tos rev­ela orga­ni­za­çãodiligên­ciapara sobre­viv­er, com uma abor­dagem hiper­a­ti­va e a neces­si­dade con­stante de mudança e rit­mo acel­er­a­do. Exibe tendên­cias agres­si­vas e repenti­nas, pos­sivel­mente rela­cionadas ao medo da morte e do ataque por sufo­cação. A fal­ta de ver­gonha, com­por­ta­men­to destru­ti­vo e uma prefer­ên­cia por cores vivas.

    Medo de perder o cabe­lo, o dese­jo de recon­hec­i­men­to no tra­bal­ho e a sen­sação de serem usa­dos por out­ros são aspetos mar­cantes. A dual­i­dade na visão da vida, a con­fusão na iden­ti­dade sex­u­al, a promis­cuidade e os son­hos sex­u­ais são fenô­menos obser­va­dos. Há uma neces­si­dade con­tra­ditória de com­pan­hia e solidão, jun­ta­mente com perío­dos de preguiça e pre­ocu­pação exces­si­va com a aparên­cia.

    Fisi­ca­mente, são sen­síveis ao calor, com um grande apetite e dese­jopor ali­men­tos açu­cara­dos e car­boidratos, emb­o­ra pos­sam sen­tir descon­for­to após com­er. Exprimem sen­sações de ver­gonha e lev­eza, além de inqui­etação, irri­tabil­i­dade e ansiedade.

    Sin­tomas físi­cos, podem enfrentar prob­le­mas diges­tivos, como evac­uações urgentes e incom­ple­tas, bem como queimação na lín­gua e na boca. Tam­bém podem apre­sen­tar inchaço das glân­du­las no pescoço, irri­tação na gar­gan­ta e ardor ao uri­nar.

     

    TEMÁTICA

    O tema das bor­bo­le­tas, são usa­dos tam­bém em cri­anças com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiper­a­tivi­dade (TDAH). A trans­for­mação de gênero é uma car­ac­terís­ti­ca obser­va­da, com o cross dress­ing e o tran­sex­u­al­is­mo poden­do ser impor­tantes. A pre­ocu­pação com a aparên­cia, o uso de roupas bril­hantes, joias e maquil­hagem são fre­quente­mente pro­nun­ci­a­dos. Fre­quente­mente, expres­sam ver­gonha, lev­eza, inqui­etação, irri­tabil­i­dade e ansiedade.

    Os sin­tomas físi­cos que podem enfrentar incluem prob­le­mas diges­tivos, como evac­uações urgentes e incom­ple­tas, queimação na lín­gua e na boca, inchaço das glân­du­las no pescoço, irri­tação na gar­gan­ta e ardor ao uri­nar.

    O con­ceito asso­ci­a­do aos inse­tos traduz uma natureza mar­ca­da pela orga­ni­za­ção e pela ded­i­cação à sobre­vivên­cia, rev­e­lando uma abor­dagem hiper­a­ti­va e uma inces­sante bus­ca por mudanças e rit­mo acel­er­a­do.

    Estes indi­ví­du­os demon­stram tendên­cias agres­si­vas e impul­si­vas, muitas vezes lig­adas a medos pro­fun­dos, como o de mor­rer ou ser sufo­ca­dos, e mostram com­por­ta­men­tos destru­tivos acom­pan­hados de uma predileção por cores inten­sas. Eles viven­ci­am um medo acen­tu­a­do de perder cabe­lo, uma inten­sa neces­si­dade de recon­hec­i­men­to profis­sion­al e a sen­sação de serem explo­rados pelos out­ros.

    Obser­va-se uma dual­i­dade sig­ni­fica­ti­va na for­ma como encar­am a vida, com con­fusão em relação à iden­ti­dade sex­u­al, promis­cuidade e son­hos sex­u­ais fre­quentes. Sua neces­si­dade con­tra­ditória de estar tan­to em com­pan­hia quan­to soz­in­ho vem acom­pan­ha­da de perío­dos de preguiça e uma pre­ocu­pação exager­a­da com a aparên­cia.

     

    SENSAÇÕES INSECTOS

     


    TEMÁTICA

    O tema dos mar­in­hos é viv­er com uma con­stante sen­sação de peri­go, que a leva a bus­car man­ter-se em um ambi­ente seguro. Essa sen­sação é acom­pan­ha­da de uma ansiedade inten­sa, fre­quente­mente sen­ti­da no peito, e de um medo per­sis­tente de que algo ter­rív­el e imi­nente acon­teça, como a per­da da sanidade. Os sen­ti­dos tor­nam-se extrema­mente sen­síveis, resul­tan­do em uma excitabil­i­dade ele­va­da e uma tendên­cia a se sobres­saltar com facil­i­dade. A inqui­etação é par­tic­u­lar­mente notáv­el durante a noite.

    Por out­ro lado, há uma mis­tu­ra de indifer­ença e apa­tia, com um dese­jo mar­ca­do de per­manecer em silên­cio, evi­tan­do con­ver­sas. A pes­soa tam­bém apre­sen­ta indolên­cia, com difi­cul­dade em se con­cen­trar, pen­sar e com­preen­der, fre­quente­mente sentin­do con­fusão men­tal, fraque­za, per­da de memória, pros­tração men­tal e exaustão, poden­do chegar até ao esta­do de coma.

    Fisi­ca­mente, a pes­soa sente frio e tem uma sen­sação de frioren­to, mas, para­doxal­mente, tam­bém exper­i­men­ta ondas de calor.

    Além dis­so, sente uma fraque­za gen­er­al­iza­da, las­sidão e exaustão, car­ac­terís­ti­cas da neuras­te­nia. As adenopa­tias estão infla­madas, edema­ci­adas e endure­ci­das, espe­cial­mente a tiróide, como ocorre em casos de exposição ao iodo pre­sente na água do mar. No peito, a pes­soa sente uma ansiedade opres­si­va, acom­pan­ha­da de dores semel­hantes a alfine­tadas. A tosse é out­ro sin­toma sig­ni­fica­ti­vo, car­ac­ter­i­za­da por uma comichão inten­sa, sendo vio­len­ta e espas­módi­ca.

     

    SENSAÇÕES MARINHOS:

     


     

    TEMÁTICA

    O tema das aves, estas pes­soa apre­sen­ta um forte sen­so de dev­er e respon­s­abil­i­dade, espe­cial­mente em relação aos fil­hos e ao côn­juge. Sente a neces­si­dade de equi­li­brar o cuida­do com a liber­dade, pro­moven­do o cresci­men­to dos out­ros sem ser exces­si­va­mente pro­te­to­ra. Pos­sui uma visão aguça­da do caráter das pes­soas e dos prob­le­mas à sua vol­ta, mas, por vezes, tende a se dis­tan­ciar e a se desconec­tar das difi­cul­dades, chegan­do a sen­tir-se intox­i­ca­da por elas.

    Ela tam­bém val­oriza a ori­en­tação famil­iar e a par­tic­i­pação em ativi­dades de grupo, como tocar numa ban­da de músi­ca, mas ao mes­mo tem­po apre­cia a indi­vid­u­al­i­dade e a solidão. O tema da liber­dade, do movi­men­to e da expressão é cen­tral na sua vida, e qual­quer restrição ou blo­queio provo­ca grande descon­for­to. Dese­ja via­jar, e demon­stra aptidão para nave­g­ação e ori­en­tação.

    Há uma tendên­cia a sen­tir-se vul­neráv­el, aban­don­a­da e só, espe­cial­mente em con­tex­tos famil­iares tradi­cionais onde pode haver abu­so e invasão de pri­vaci­dade, o que agra­va sen­ti­men­tos de infe­ri­or­i­dade, muitas vezes exac­er­ba­dos por questões estéti­cas. A pes­soa demon­stra empa­tia e uma pro­fun­da com­preen­são das emoções alheias, a pon­to de se sen­tir quase telepáti­ca em relação aos sen­ti­men­tos dos out­ros.

    Ela tam­bém tem uma forte lig­ação com o espir­i­tu­al, demon­stran­do inter­esse em assun­tos de trans­for­mação e clar­iv­idên­cia, além de ter numerosos son­hos. A sen­sação de estar pre­sa, como um ani­mal enjaula­do, é comum, o que gera um dese­jo inten­so de escapar ou voar para longe.

    Fisi­ca­mente, pode man­i­fes­tar sin­tomas rela­ciona­dos à veloci­dade, como sen­sações estra­nhas ao via­jar em veícu­los, com­boios e aviões. A importân­cia da água tam­bém é um tema recor­rente. Pode ter iní­cio de gripes, car­ac­ter­i­zadas por dores no cor­po e febre, muitas vezes acom­pan­hadas de uma dor especí­fi­ca entre as escápu­las. Há um apetite insaciáv­el, que vai além da sim­ples neces­si­dade de com­er.

    O ciclo men­stru­al pode ser per­tur­ba­do, com perío­dos pre­co­ces e inten­sos, fre­quente­mente acom­pan­hados de dores abdom­i­nais e nas costas. Ela sente uma restrição no peito, que se man­i­fes­ta numa res­pi­ração super­fi­cial, refletindo o dese­jo de escapar. A pes­soa agra­va-se com ruí­dos e pode sen­tir uma dor pro­fun­da entre as escápu­las, que é fre­quente­mente asso­ci­a­da ao iní­cio de uma gripe.

    SENSAÇÕES AVES

     


    TEMÁTICA

    O tema das cobras demon­stram uma forte com­pet­i­tivi­dadeciúmes em ger­al, ali­men­tam-se pela sen­sação de infe­ri­or­i­dadedescon­fi­ança em relação aos out­ros. Ten­dem a ocul­tar os seus ver­dadeiros sen­ti­men­tos, sendo enganosos nos seus afe­tos, são cautelosos e dis­sim­u­la­dos ou fin­gi­dos nas inter­ações soci­ais.

    Um dos medos mais pro­fun­dos é o temor de serem ata­ca­dos e de perderem os seus mem­bros. Têm com­por­ta­men­tos vio­len­tos, cruéis e insen­síveis quan­do se sen­tem ameaça­dos. Por vezes estes ataques de ira são plane­ja­dos e súbitos, nun­ca impul­sivos.

    Além das questões men­tais, o tema das cobras tam­bém está asso­ci­a­do à espir­i­tu­al­i­dadee à clar­iv­idên­cia, exibindo loquaci­dade e ilusões de estar a voar. Têm sen­si­bil­i­dade no pescoçoe uma relação pecu­liar com a chu­va, que pode des­en­cadear ou agravar os sin­tomas.

    No con­tex­to físi­co, inclui dis­túr­bios da cir­cu­lação san­guínea, prob­le­mas de pele, obsti­pação, dis­túr­bios hor­mon­ais e dores de cabeça. Exibem um padrão com­por­ta­men­tal especí­fi­co, como falar muito (loquaci­dade), têm prefer­ên­cia por roupas aper­tadas ou não as supor­tam, nor­mal­mente vestem roupas vis­tosas. Há uma lig­ação sim­bóli­ca ao sub­mun­doda espir­i­tu­al­i­dade.

     

    SENSAÇÕES COBRAS

     


    TEMÁTICA

    O tema das ara­nhas, expres­sa con­fli­tos com a figu­ra mater­na são um tema cen­tral, com a hiper­a­tivi­dade infrutífera, oposição e descon­fi­ança resul­tan­do do sen­ti­men­to de fal­ta de decisão e cas­tração provo­ca­dos por uma mãe dom­i­nado­ra, neg­li­gente, fria e críti­ca. Esta dinâmi­ca leva a um com­por­ta­men­to destru­ti­vo como uma for­ma de punição à mãe.

    A bus­ca por atenção é fre­quente­mente man­i­fes­ta­da por meio de hipocon­dria e dependên­cia, e ape­sar de afas­tar e punir os out­ros estrate­gi­ca­mente, o sen­ti­men­to de estar con­tra ele é vis­to como a raiz de todos os seus prob­le­mas. Sua impul­sivi­dade pode evoluir para cru­el­dade e vio­lên­cia repenti­na. O com­por­ta­men­to pode vari­ar entre bom humor e brin­cadeiras, mas tam­bém pode se trans­for­mar em sar­cas­mo, per­ver­ta e engano. Existe uma sen­sação con­stante de perseguição e um dese­jo de não ser toca­do. A pes­soa tam­bém demon­stra uma forte apre­ci­ação por vibrações, dança, músi­ca, rit­mo (peri­od­i­ci­dade) e cores flu­o­res­centes.

    O indi­ví­duo apre­sen­ta disci­ne­sia, com um rit­mo alter­ado e aver­são à plen­i­tude, o que pode inter­ferir em sua hiper­a­tivi­dade. Pode ser mis­antrópi­co, vinga­ti­vo e ofen­si­vo, escon­den­do uma vul­ner­a­bil­i­dade sub­ja­cente expres­sa em medo da morte e ansiedade de sep­a­ração. Em ter­mos de sim­bolis­mo ani­mal, enquan­to ara­nhas e escor­piões são ambi­ciosos, ape­nas os escor­piões alcançam resul­ta­dos reais; ara­nhas fre­quente­mente enfrentam con­fli­tos com a mãe, enquan­to escor­piões lidam com con­fli­tos rela­ciona­dos ao pai. A sen­sação de estar aper­ta­do ou amar­ra­do é fre­quente, com uma visão em túnel que é expres­sa em gestos. A pes­soa se sente sus­pen­sa entre a ter­ra e o céu, refletindo uma sen­sação de desconexão.

    O primeiro sin­toma notáv­el é a inqui­etude, man­i­fes­ta­da por uma ener­gia ner­vosa abun­dante que é difí­cil de con­tro­lar e está sem­pre à beira de um tumul­to (asso­ci­a­do ao Arsenicum album). A ansiedade é tão inten­sa que o movi­men­to con­tín­uo parece aliviar, e o autismo é uma man­i­fes­tação extrema des­ta inqui­etação. Remé­dios para ara­nhas podem ser indi­ca­dos em todo o espec­tro autís­ti­co.

    Além dis­so, podem ocor­rer dis­túr­bios ali­menta­res como bulim­ia e anorex­ia. A sen­sação de estar amar­ra­do à Ter­ra, mes­mo estando no ar, reflete uma con­fusão e des­ori­en­tação gen­er­al­iza­da, como se não estivesse total­mente em nen­hum lugar especí­fi­co.

    Essa sen­sação de desconexão com o tem­po é acom­pan­ha­da por des­ori­en­tação, fal­ta de clareza, erros fre­quentes, fraque­za de memória e até mes­mo con­fusão de iden­ti­dade. Através de sua sen­si­bil­i­dade, a pes­soa tem um con­hec­i­men­to agu­do das pes­soas, mas não uma com­preen­são real do que isso sig­nifi­ca. É sen­sív­el ao ambi­ente, mas sem uma for­ma ade­qua­da de reg­u­lar essa sen­si­bil­i­dade, o que fre­quente­mente resul­ta em hipersen­si­bil­i­dade. Os sen­ti­dos de visão, olfa­to e pal­adar tam­bém são exces­si­va­mente sen­síveis.

    Emb­o­ra seja capaz de cap­tar o esta­do de espíri­to e a sen­si­bil­i­dade dos out­ros, a fal­ta de com­preen­são real sobre como rea­gir ade­quada­mente a essas perceções pode cri­ar difi­cul­dades. A inqui­etação está asso­ci­a­da à ansiedade, que se man­i­fes­ta como uma inqui­etação men­tal, resul­tan­do em ver­ti­gens e uma fal­ta de esta­bil­i­dade na expressão, com mudanças ráp­i­das e sem causa aparente.

     

    SENSAÇÕES ARANHAS

     


    TEMÁTICA

    O tema dos mamífer­os, exper­iên­cia uma sen­sação pro­fun­da de fal­ta de vín­cu­lo ou calor mater­no, sentin­do que não foi cuida­da, nutri­da ou ama­men­ta­da de maneira ade­qua­da, e que não rece­beu a atenção e car­in­ho necessários. Há um históri­co de abu­so durante a primeira infân­cia, espe­cial­mente durante a fase de ama­men­tação, e prob­le­mas graves nas relações famil­iares, tan­to com os pais quan­to com os irmãos.

    Estas exper­iên­cias ini­ci­ais resul­tam em con­fli­tos nos rela­ciona­men­tos atu­ais, com uma inca­paci­dade de supor­tar o toque ou a intim­i­dade. Ao mes­mo tem­po, há uma sex­u­al­i­dade aumen­ta­da e incon­troláv­el, desprovi­da de con­strang­i­men­tos morais, o que pode ger­ar sen­ti­men­tos inten­sos de cul­pa, ver­gonha e auto-repugnân­cia. Além dis­so, a pes­soa pode sofr­er de transtornos ali­menta­res e Transtorno Obses­si­vo-Com­pul­si­vo (TOC), como uma man­i­fes­tação dos con­fli­tos emo­cionais e psi­cológi­cos inter­nos.

     

    TEMÁTICA

    O tema dos Lac abor­da prob­le­mas na lig­ação entre mãe e fil­ho, que podem ser cau­sa­dos por uma var­iedade de fatores, como doença mater­na, depressão pós-par­to, difi­cul­dades na ama­men­tação, pre­ma­turi­dade, ou sep­a­ração pre­coce. Ape­sar dess­es desafios, há um forte dese­jo de conexão, levan­do as cri­anças a adotarem com­por­ta­men­tos servis e respon­sáveis, refletindo uma carên­cia afe­ti­va.

    A dinâmi­ca famil­iar pode invert­er-se, com a mãe tor­nan­do-se depen­dente do fil­ho, geran­do uma relação de co dependên­cia. Em con­tex­tos onde a mãe é solteira, o fil­ho pode sen­tir a neces­si­dade de preencher o vazio deix­a­do pela ausên­cia de um par­ceiro parental. Essa situ­ação pode levar ao envolvi­men­to em causas soci­ais, como o fem­i­nis­mo, ou a uma pos­tu­ra rebelde, mas com uma causa clara e jus­ti­fi­ca­da. A espir­i­tu­al­i­dade pode tam­bém servir como um refú­gio ou uma for­ma de dar sen­ti­do à vida.

    A vitimiza­ção, acom­pan­ha­da de um sen­ti­men­to de indig­nação, pode sur­gir, espe­cial­mente em casos de abu­so, resul­tan­do em uma alternân­cia de com­por­ta­men­tos entre a bus­ca por justiça e a indifer­ença. Sen­ti­men­tos de cul­pa são per­sis­tentes e influ­en­ci­am a dinâmi­ca das relações famil­iares ao lon­go do tem­po.

    Além dis­so, um históri­co de abu­so na infân­cia, espe­cial­mente durante a fase de ama­men­tação, e prob­le­mas graves nas relações famil­iares ger­am con­fli­tos nos rela­ciona­men­tos atu­ais, difi­cul­tan­do a capaci­dade de supor­tar o toque e a intim­i­dade. Ao mes­mo tem­po, uma sex­u­al­i­dade aumen­ta­da e descon­tro­la­da, desprovi­da de restrições morais, provo­ca sen­ti­men­tos inten­sos de cul­pa, ver­gonha e auto-repugnân­cia. Ess­es con­fli­tos inter­nos podem man­i­fes­tar-se como transtornos ali­menta­res e Transtorno Obses­si­vo-Com­pul­si­vo (TOC).

    SENSAÇÕES MAMÍFEROS

     


    TEMÁTICA

    O tema dos fun­gos está rela­ciona­da àvidae a morte. Asso­ci­a­da a doenças ter­mi­naisper­das e desas­tres, esta temáti­ca con­fronta a imper­manên­cia da existên­cia e a inevitabil­i­dade do fim. Há uma bus­ca por com­preen­der a morte e a própria mor­tal­i­dade, refleti­da no inter­esse por cemitérios, fan­tas­mas e temas rela­ciona­dos à vida após a morte.

    Man­i­fes­tam um inter­esse pecu­liar pelamorte, enquan­tosimul­tane­a­mente se agar­ram à vida, exper­i­men­tan­do diver­sas ter­apias ou explo­ran­do aspetos espir­i­tu­ais em bus­ca de respostas. Alguns podem desen­volver clar­iv­idên­cia ou out­ras habil­i­dades pre­cep­ti­vas que tran­scen­dem o físi­co.

    O iso­la­men­to social é uma car­ac­terís­ti­ca comum, acom­pan­hado por umasen­sação de nãoper­tencer ao mun­do da fama e do din­heiro, bus­cam um sig­nifi­ca­do mais pro­fun­do da vida.

    O assun­to do fil­ho inde­se­ja­do pode sur­gir, acres­cen­tan­do uma cama­da de difi­cul­dade à vida do indi­ví­duo, espe­cial­mente quan­do asso­ci­a­do a lim­i­tações físi­cas que difi­cul­tam a social­iza­ção e a inte­gração na sociedade.

    Os aspetos físi­cos davel­hicesão explo­rados, evi­den­cian­do a ausên­cia de ener­gia, extrem­i­dades frias, atrofia e frag­ili­dade que acom­pan­ham esse está­gio da vida. No entan­to, para­doxal­mente, tam­bém pode sur­gir uma sen­sação de ener­gia, calor e vital­i­dade, desta­can­do a dual­i­dade intrínse­ca à exper­iên­cia humana.

    Comum sen­tir uma sen­sação deinvasãoou de con­sumo, como se estivesse a ser devo­ra­do por forças exter­nas. Essa sen­sação de vul­ner­a­bil­i­dade e intrusão acres­cen­ta uma dimen­são adi­cional ao quadro sin­tomáti­co das queixas.

     


    TEMÁTICA

    O tema dos Nosó­dios e Sar­có­dios; a relação entre saúde e doença pode ser pro­fun­da­mente angus­tiante para aque­les que sen­tem, em seu ínti­mo, uma con­stante vul­ner­a­bil­i­dade. Para ess­es indi­ví­du­os, há uma sen­sação per­sis­tente de que são anor­mais e frágeis, como se estivessem sem­pre à mer­cê de ataques exter­nos ou inter­nos. Essa perceção de frag­ili­dade não é ape­nas físi­ca, mas tam­bém emo­cional, onde a pes­soa acred­i­ta que algo está fun­da­men­tal­mente erra­do em seu ser.

    Há uma con­vicção sub­ja­cente de que a fal­ha não está ape­nas em sin­tomas pas­sageiros, mas no próprio sis­tema, como se o cor­po e a mente estivessem, de algu­ma for­ma, defeitu­osos ou que­bra­dos. Essa sen­sação de imper­feição pode ser avas­sal­ado­ra, levan­do a uma bus­ca inces­sante por respostas: como cor­ri­gir esta fal­ha? Como reparar o que parece estar tão pro­fun­da­mente erra­do?

    Essa inces­sante autoin­ves­ti­gação pode levar a uma hipersen­si­bil­i­dade em relação à própria saúde, com uma tendên­cia a ampli­ficar qual­quer sinal de descon­for­to ou anom­alia como pro­va de que algo está de fato erra­do. O medo de ser suscetív­el a doenças ou de estar con­tin­u­a­mente em risco pode dom­i­nar os pen­sa­men­tos, geran­do uma ansiedade con­stante em relação ao próprio bem-estar.

    Esta luta inter­na para iden­ti­ficar e cor­ri­gir o que se percebe como defeito pode ser exaus­ti­va, mas tam­bém rev­ela um dese­jo pro­fun­do de alcançar a nor­mal­i­dade e a saúde ple­na. A sen­sação de que a solução está fora de alcance pode aumen­tar a angús­tia, crian­do um ciclo de pre­ocu­pação e frus­tração que se autoal­i­men­ta.

    No entan­to, esse proces­so de bus­ca e reflexão tam­bém pode ser vis­to como uma man­i­fes­tação de um forte dese­jo de autocuida­do e auto-preser­vação. A con­stante per­gun­ta sobre como se reparar, emb­o­ra nasci­da de inse­gu­ranças, pode, em últi­ma análise, levar a uma jor­na­da de auto­con­hec­i­men­to e ao desen­volvi­men­to de uma resil­iên­cia que trans­for­ma a perceção de fraque­za em força inte­ri­or.


    TEMÁTICA

    O tema do mul­lus­co é  a vul­ner­a­bil­i­dadee a exposição em pub­li­co ou à sociedade em ger­al, leva à neces­si­dade de pro­teção e abri­go, resul­tan­do num dese­jo de fechar-se e tornar-se inacessív­el.

    Tende a man­i­fes­tar atos e episó­dios no cotid­i­ano de defe­satais como se escon­der, recol­her, retrair, encol­her, enter­rar ou enco­brir. Existe uma dual­i­dade, onde o mun­do exte­ri­or é perce­bido como ameaçador, enquan­to que o espaço inte­ri­or é sen­ti­do como claus­trofóbi­co.


     

    TEMÁTICA

    O tema dos répteis, reflete-se numa per­son­al­i­dade solitária, obsti­na­da e per­se­ver­ante. A sua natureza é mar­ca­da por uma forte teimosia, inflex­i­bil­i­dade e rigidez, o que lhe con­fere uma pos­tu­ra firme e deter­mi­na­da, mas ao mes­mo tem­po, difi­cul­ta a adap­tação a mudanças. A sua con­du­ta é muitas vezes rit­u­alís­ti­ca, demon­stran­do a importân­cia de roti­nas a padrões esta­b­ele­ci­dos na sua vida.

    Fisi­ca­mente, alter­na entre dois extremos: rapi­dez e agili­dade, demon­stran­do a capaci­dade de desafi­ar lim­ites físi­cos, e momen­tos de letar­gia, nos quais se sente desajeita­do e imo­bi­liza­do. Essa dico­to­mia pode ser perce­bi­da na sua for­ma de lidar com o ambi­ente e nas suas inter­ações com os out­ros.

    No cam­po da comu­ni­cação, há uma forte uti­liza­ção de sinais visuais, como o uso de cores vivas para atrair ou dis­trair a atenção, imi­tan­do uma camu­flagem que serve para pro­te­ger-se ou evi­tar con­fron­tos. Além dis­so, pode recor­rer a gestos ampli­fi­ca­dos ou ao uso de partes especí­fi­cas do cor­po para pare­cer maior ou mais forte, numa estraté­gia de defe­sa ou intim­i­dação, refletindo um mecan­is­mo de auto preser­vação. A capaci­dade de “autoam­putação” e sub­se­quente regen­er­ação, obser­va­da nos répteis, sim­boliza uma tendên­cia a sac­ri­ficar uma parte de si mes­mo para escapar de situ­ações de peri­go, com a capaci­dade de se recu­per­ar e regener­ar ao lon­go do tem­po.

    Out­ra car­ac­terís­ti­ca notáv­el é a força na mandíbu­la e a for­ma como faz uso dessa para uma forte den­ta­da, ali­a­da à tendên­cia de con­sumir refeições volu­mosas, pos­sivel­mente sug­erindo um padrão de ali­men­tação irreg­u­lar, mas inten­so.

    Por fim, rev­ela uma sen­si­bil­i­dade apu­ra­da no olfa­to, sendo capaz de iden­ti­ficar odores de maneira úni­ca, incluin­do através da boca, o que pode indicar uma for­ma especí­fi­ca de perceção sen­so­r­i­al que o aju­da a proces­sar e inter­pre­tar o ambi­ente ao seu redor.


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