MEDORRHINUM (Med.)
São apaixonadas por tudo o que fazem. São apaixonadas nas relações, no trabalho, nas crenças, nos interesses. São muito sexuais. Desfrutam do sexo desde que a Paixão subsista. Gostam do mar e sentem-se nitidamente melhores no mar. Normalmente, o histórico do paciente ou dos seus pais regista uma doença venérea ou doença cardíaca precoce.
APAIXONADO, AMA O MAR, HISTÓRIA DE DOENÇA VENEREA
MENTAL:
Apaixonado, híper sexual. ALEGRIA, AGITAÇÃO À NOITE. Pessoas poderosas, extrovertidas, apaixonadas, egoístas. Põe paixão em tudo o que fazem, gostam de relacionamentos, mas também podem ser do tipo oposto, muito introvertidos, sendo incapazes de se exprimirem. Medo de que alguém esteja atrás dele Pensamentos rápidos. Apressado.
FÍSICO:
HISTÓRIA PESSOAL OU FAMILIAR DE DOENÇA VENÉREA (TAL COMO GONORREIA), AFECÇÕES DO CORAÇÃO NA JUVENTUDE. Descarga gonorreica. Uretrite. Condiloma. Erupções herpéticas nos genitais.
EXANTEMA VERMELHO NOS ÓRGÃOS GENITAIS DOS RECÉM NASCIDOS. MELHORA EM GERAL NO MAR. Melhora em geral ao anoitecer.
Encarolado. PES MUITO QUENTES, tem de os destapar à noite. Planta dos pés dolorosas, não consegue caminhar facilmente nos seixos da praia. Dorme sobre o abdómen ou na posição de joelhos ao peito. Respiração asmática mais na posição de joelhos-peito. Tendência constante para gaguejar devido ao muco preso na garganta. Desejo sexual aumentado.
MODALIDADES:
MELH.: MAR (tomar banho, litoral), ao anoitecer, deitado de bruços.
AGR.: clima chuvoso e frio, ao ficar frio.
TEMÁTICA
O tema dos Nosódios e Sarcódios; a relação entre saúde e doença pode ser profundamente angustiante para aqueles que sentem, em seu íntimo, uma constante vulnerabilidade. Para esses indivíduos, há uma sensação persistente de que são anormais e frágeis, como se estivessem sempre à mercê de ataques externos ou internos. Essa perceção de fragilidade não é apenas física, mas também emocional, onde a pessoa acredita que algo está fundamentalmente errado em seu ser.
Há uma convicção subjacente de que a falha não está apenas em sintomas passageiros, mas no próprio sistema, como se o corpo e a mente estivessem, de alguma forma, defeituosos ou quebrados. Essa sensação de imperfeição pode ser avassaladora, levando a uma busca incessante por respostas: como corrigir esta falha? Como reparar o que parece estar tão profundamente errado?
Essa incessante autoinvestigação pode levar a uma hipersensibilidade em relação à própria saúde, com uma tendência a amplificar qualquer sinal de desconforto ou anomalia como prova de que algo está de fato errado. O medo de ser suscetível a doenças ou de estar continuamente em risco pode dominar os pensamentos, gerando uma ansiedade constante em relação ao próprio bem-estar.
Esta luta interna para identificar e corrigir o que se percebe como defeito pode ser exaustiva, mas também revela um desejo profundo de alcançar a normalidade e a saúde plena. A sensação de que a solução está fora de alcance pode aumentar a angústia, criando um ciclo de preocupação e frustração que se autoalimenta.
No entanto, esse processo de busca e reflexão também pode ser visto como uma manifestação de um forte desejo de autocuidado e auto-preservação. A constante pergunta sobre como se reparar, embora nascida de inseguranças, pode, em última análise, levar a uma jornada de autoconhecimento e ao desenvolvimento de uma resiliência que transforma a perceção de fraqueza em força interior.