• MELILOTUS ALBA

    MELILOTUS ALBA (Meli.)

    CONGESTÃO E HEMORRAGIAS

    MENTAL:

    Psi­cose, manias, lou­cu­ra, delírios. Afeções reli­giosas. Delírios que todas as pes­soas estão pos­suí­das pelo dia­bo, que todas as pes­soas estão a olhar para ela, que ele está a ser persegui­do pela polí­cia, que vai ser pre­so. Quer cor­rer e escon­der-se. Pen­sa que todas as pes­soas estão a olhar para ela. Inca­paci­dade de estu­dar, memória fra­ca. Omite palavras e letras ao escr­ev­er.

    FISICO:

    CONGESTÃO. Sen­sação de plen­i­tude inter­na­mente. Pul­sação inter­na e exter­na. Vasos san­guí­neos muito cheios com a sen­sação de que vão reben­tar, o que acon­tece na real­i­dade resul­ta em hemor­ra­gias, epis­taxe, con­gestão da cabeça, dos ovários e da face. Dores de cabeça late­jantes, vio­len­tas com con­gestão, face ver­mel­ha, azu­la­da. Plen­i­tude por toda a cabeça. Dores de cabeça com epis­taxe, fluxo men­stru­al, micção pro­fusa. Man­chas negras nos olhos, pés frios, face ver­mel­ha, vómi­to durante a dor de cabeça. Dis­menor­reia. Men­stru­ação escas­sa, inter­mi­tente, com náusea e dor de expul­são, de pic­a­da nas partes exter­nas.

    MODALIDADES:

    MELH.: ao mudar de posição, ao cam­in­har, ao ar livre.

    AGR.: movi­men­to, mudança de cli­ma, cli­ma chu­voso.


    O tema é o con­fli­to entre tra­bal­ho e praz­er. A pes­soa sente que está a viv­er para tra­bal­har, mas gostaria de tra­bal­har ape­nas para viv­er, preferindo aproveitar mais a vida. O per­fec­cionis­mo leva‑a a tra­bal­har mais do que pode, ultra­pas­san­do os seus lim­ites, mas dese­ja relaxar e des­fru­tar da vida. Este dile­ma entre dev­er e praz­er é tão forte que parece causar uma divisão inter­na, uma sen­sação físi­ca de con­gestão ou com­pressão, que pode resul­tar em par­al­isia ou fadi­ga cróni­ca, tor­nan­do-se uma des­cul­pa para evi­tar o tra­bal­ho. Desen­volve, assim, uma aver­são ao tra­bal­ho e pode chegar ao esgo­ta­men­to físi­co e men­tal, man­i­fe­s­tando-se na sín­drome da fadi­ga cróni­ca.

    A con­fusão men­tal e a exaustão tor­nam difí­ceis o pen­sa­men­to e a con­cen­tração, levan­do a letar­gia, dis­tração, erros e fal­ta de memória. Além dis­so, há um medo con­stante de pobreza, de não ter o sufi­ciente para viv­er con­for­t­avel­mente. A pes­soa quer uma vida sim­ples e agradáv­el, sem prob­le­mas, mas sente que os seus recur­sos estão esgo­ta­dos.

    Ao ten­tar agradar a família, ami­gos e comu­nidade, espera recon­hec­i­men­to, mas sente-se excluí­da ou persegui­da quan­do não recebe apoio em tro­ca. Emo­cional­mente, há o dese­jo por liber­dade e lev­eza, e uma rejeição à car­ga pesa­da do dev­er. Con­tu­do, à medi­da que os prob­le­mas aumen­tam e a sen­sação de impotên­cia cresce, tor­na-se cada vez mais séria e desprovi­da de humor, per­den­do a “ale­gria de viv­er”. Isso pode ser con­se­quên­cia da fal­ta de din­heiro, amor ou liber­dade, o que inten­si­fi­ca a sua frus­tração.


tradutor
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