• Mephitis putorius

    Mephi­tis puto­rius – Don­in­ha fedorenta

    Inca­paci­dade notáv­el para o tra­bal­ho men­tal, decor­rente de uma imag­i­nação extrema­mente vívi­da e uma tendên­cia a exces­si­va ver­bosi­dade, como se estivesse sob o efeito do álcool. Este esta­do men­tal leva a uma indolên­cia acen­tu­a­da, acom­pan­ha­da por um dese­jo con­stante de se espreguiçar, rev­e­lando uma letar­gia físi­ca e men­tal.

    Fisi­ca­mente, os sin­tomas são vari­a­dos e com­plex­os. O paciente pode sofr­er de asma, cegueira oca­sion­al, e engas­ga­men­to fácil. Mostra-se muito sen­sív­el ao frio, o que agra­va diver­sas condições, incluin­do afecções nos olhos, como visão fra­ca, sen­sação de queimação ocu­lar e dores nos olhos. É tam­bém fre­quente a pre­sença de urticária gigante e vesícu­las no ros­to, acom­pan­hadas de inchaço facial, par­tic­u­lar­mente nas pálpe­bras, o que pode difi­cul­tar o dis­cur­so dev­i­do ao inchaço da lín­gua.

    Em ter­mos de prefer­ên­cias ali­menta­res, o paciente apre­sen­ta um dese­jo especí­fi­co por sabores áci­dos, como limão e vina­gre. Rela­ta tam­bém dor e inchaço nas orel­has e mandíbu­la, além de otal­gia. A isto jun­tam-se episó­dios de epis­taxe (san­gra­men­to nasal) e coriza flu­ente, que agravam o descon­for­to.

    No cam­po diges­ti­vo, o paciente sofre de dores de dentes, náuse­as per­sis­tentes, eruc­tações (arro­tos) soluçantes e um sabor metáli­co na boca. Cóli­cas abdom­i­nais inten­sas são comuns, muitas vezes acom­pan­hadas de episó­dios de diar­reia.

    Os sin­tomas urinários incluem uma neces­si­dade fre­quente de uri­nar, com a uri­na apre­sen­tan­do-se fre­quente­mente tur­va. Nos órgãos gen­i­tais, pode haver um pruri­do inten­so no escro­to, bem como uma sen­sação de calor nos gen­i­tais.

    Os sin­tomas res­pi­ratórios são mar­ca­dos por uma tosse inten­sa, que se agra­va ao falar ou ler em voz alta, e é acom­pan­ha­da por expec­to­ração. Além dis­so, a ver­tigem, as dores de cabeça e a con­fusão men­tal são sinais evi­dentes de um esta­do físi­co e men­tal debil­i­ta­do.

    As dores mus­cu­lares e artic­u­lares são gen­er­al­izadas, mas espe­cial­mente sev­eras na região lom­bar e nos mem­bros. O paciente sente-se fre­quente­mente sono­len­to durante o dia, mas durante a noite tem son­hos vívi­dos, que por vezes refletem a inqui­etude men­tal.

    Um out­ro padrão curioso dos sin­tomas é o calor noturno, que se man­i­fes­ta espe­cial­mente na cabeça, órgãos gen­i­tais e per­nas. Ape­sar da sen­si­bil­i­dade ao frio, o paciente encon­tra alívio nas lavagens com água fria, emb­o­ra, para­doxal­mente, con­tin­ue a ser muito afe­ta­do pelas baixas tem­per­at­uras.

    Adi­cional­mente, os sin­tomas podem ser asso­ci­a­dos a parox­is­mos de tosse, semel­hantes à coqueluche (tosse con­vul­sa), rev­e­lando um padrão cícli­co de mal-estar res­pi­ratório que neces­si­ta de atenção con­stante.


    TEMÁTICA

    O tema dos mamífer­os, exper­iên­cia uma sen­sação pro­fun­da de fal­ta de vín­cu­lo ou calor mater­no, sentin­do que não foi cuida­da, nutri­da ou ama­men­ta­da de maneira ade­qua­da, e que não rece­beu a atenção e car­in­ho necessários. Há um históri­co de abu­so durante a primeira infân­cia, espe­cial­mente durante a fase de ama­men­tação, e prob­le­mas graves nas relações famil­iares, tan­to com os pais quan­to com os irmãos.

    Estas exper­iên­cias ini­ci­ais resul­tam em con­fli­tos nos rela­ciona­men­tos atu­ais, com uma inca­paci­dade de supor­tar o toque ou a intim­i­dade. Ao mes­mo tem­po, há uma sex­u­al­i­dade aumen­ta­da e incon­troláv­el, desprovi­da de con­strang­i­men­tos morais, o que pode ger­ar sen­ti­men­tos inten­sos de cul­pa, ver­gonha e auto-repugnân­cia. Além dis­so, a pes­soa pode sofr­er de transtornos ali­menta­res e Transtorno Obses­si­vo-Com­pul­si­vo (TOC), como uma man­i­fes­tação dos con­fli­tos emo­cionais e psi­cológi­cos inter­nos.


tradutor
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