• MURIATICUM ACIDUM

    MURIATICUM ACIDUM (Mur-ac.)

    A exaustão é tal que o paciente não é capaz de supor­tar o cor­po. O paciente desliza na cama, o max­i­lar infe­ri­or fica aber­to. Os órgãos estão a colap­sar, o reto reg­ista pro­lap­so com hemor­roidas. A mente tam­bém está bas­tante cansa­da e fra­ca, de tal for­ma que o paciente se sente triste e indifer­ente a tudo.

    FRAQUEZA.CANSAÇO

    MENTAL:

    Sente-se demasi­a­do fra­co para viv­er por con­ta própria. Indifer­ença e tris­teza dev­i­do à exaustão. Tac­i­turno. Intro­ver­tido. Lamen­to alto e per­sis­tente. Bal­bu­ciante. Agi­tação.

    FÍSICO:

    Afinidade com sangue e mús­cu­los em espe­cial coração e mem­branas mucosas. GRANDE DEBILIDADE E FRAQUEZA deixan­do cair o max­i­lar infe­ri­or, desliza para fora da cama. Pros­tração mus­cu­lar dev­i­do a sep­ticemia indo para a par­al­isia. Par­al­isia tóx­i­ca. HEMORRÓIDAS, azu­ladas, sen­síveis, dolorosas mais ao toque. Secreções OFENSIVAS, hál­i­to e odor cor­po­ral. Ver­tigem aparece com o movi­men­to dos olhos e deita­do sobre o lado dire­ito.

    A lín­gua rígi­da e par­al­isa­da. A uri­na pas­sa lenta­mente, fluxo fra­co. Fezes invol­un­tárias enquan­to uri­na. Ardor, dores dilac­er­antes.

    MODALIDADES:

    AGR.: ao tomar ban­ho no mar, no litoral, em pe.

    MELH.: ao toque, pressão, fric­cio­nan­do, movi­men­to.


    O tema é tem um pro­fun­do dese­jo de se sen­tir em união com o mun­do, aspi­ran­do a uma sen­sação de conexão com tudo e todos à sua vol­ta. Este dese­jo de unifi­cação é acom­pan­hado por uma neces­si­dade de ação con­stante, com uma pres­sa ati­va para faz­er muitas coisas ao mes­mo tem­po. Esta vivaci­dade e ener­gia tor­nam-no extro­ver­tido e dinâmi­co, sem­pre a ten­tar estar envolvi­do em múlti­plas ativi­dades, procu­ran­do man­ter-se pro­du­ti­vo e inte­gra­do no seu ambi­ente.

    No entan­to, este esforço con­tín­uo, impul­sion­a­do pela neces­si­dade de estar sem­pre ati­vo e faz­er mais, leva inevi­tavel­mente a um colap­so físi­co e men­tal, resul­tan­do numa pro­fun­da exaustão. Este ciclo de ener­gia inten­sa segui­do de esgo­ta­men­to afe­ta grave­mente o seu bem-estar ger­al. Além dis­so, em momen­tos de stress ou frus­tração, o paciente pode tornar-se agres­si­vo, demon­stran­do reações impul­si­vas que podem ser difí­ceis de con­tro­lar.

    Com o tem­po, essa agres­sivi­dade cede lugar a um sen­ti­men­to de iso­la­men­to, no qual o paciente se reti­ra do con­vívio social, preferindo a solidão. Esse iso­la­men­to é muitas vezes acom­pan­hado de uma apa­tia cres­cente, onde a fal­ta de inter­esse e moti­vação toma con­ta, levando‑o a alternar entre momen­tos de inten­sa ativi­dade e fas­es de indifer­ença e exaustão emo­cional.


tradutor
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