• OPIUM

    OPIUM (0p.)

    Vivem num mun­do que con­sid­era perigoso e, por ser hipersen­sív­el, entor­pece-se para não sen­tir a dor, assemel­han­do-se a um homem que fin­ge estar mor­to no cam­po de batal­ha. Descreve-se como um “escra­vo ide­al”: fra­co, tími­do e sem von­tade, esforçan­do-se para ver o lado bom da vida, mes­mo em situ­ações des­o­lado­ras. A sonolên­cia é uma car­ac­terís­ti­ca pre­dom­i­nante, resul­tante de altos níveis de opiáceos no cére­bro, que induzem facil­mente o sono e podem levar à nar­colep­sia. Ess­es opiáceos tam­bém pro­por­cionam uma fal­sa feli­ci­dade, levan­do à descon­sid­er­ação das dores e da gravi­dade das queixas. Além dis­so, apre­sen­ta indifer­ença ao sofri­men­to e ao praz­er, con­seguin­do pas­sar o dia sem com­er. Os sin­tomas incluem con­sti­pação e afo­nia, com mel­ho­ras na ausên­cia de medo, com o con­sumo de álcool e a exposição ao sol.

    SONOLÊNCIA, FELICIDADE SUPREMA

    MENTAL:

    PROBLEMAS DEVIDO AO SUSTO, con­vul­sões, cor­eia, dis­túr­bios neu­rológi­cos, etc. Expressão sono­len­ta na face. Son­am­bu­lis­mo. Indifer­ença ao sofri­men­to. BEM DISPOSTO E FELIZ durante a doença, durante a febre. Não se queixa, não quer nada, e parece estar em beat­i­tude emb­o­ra este­ja doente, diz que está bem quan­do está doente. Ideias abun­dantes, imag­i­nação fér­til. Prob­le­mas de exces­so de ale­gria.

    FISICO:

    SONOLÊNCIA IRRESISTIVEL, NARCOLEPSIA. Adormece enquan­to fala, enquan­to se sen­ta, etc., adormece num sono estúpi­do e pesa­do. SEM DOR em queixas geral­mente com dor. Ressona, a res­pi­ração é pre­sa, difí­cil, lenta mais durante o sono. GRAVE OBSTIPAÇÃO. Obsti­pação dos recém-nasci­dos. Ina­tivi­dade do reto. As fezes regri­dem. As fezes pare­cem bolas negras.

    Diar­reia alter­nan­do com obsti­pação. Fezes invol­un­tárias após um sus­to. Diar­reia dev­i­do às emoções, exci­tação, sus­to, ale­gria. Obesi­dade

    MODALIDADES:

    AGR.: durante e após dormir, vin­ho, muito quente.


    O tema é sente-se estran­ho e fra­co, com uma incli­nação para defend­er os rejeita­dos e apoiar gru­pos soci­ais mar­gin­al­iza­dos, mostran­do tam­bém uma tendên­cia reli­giosa. Percebe o mun­do como perigoso, espe­cial­mente após a per­da dos pais. Vive como um escra­vo, obri­ga­do a obe­de­cer e supor­tar difi­cul­dades e agressões. A sua estraté­gia para lidar com isso é não rea­gir, dis­so­ciar-se, procu­ran­do escapar através da dor­mên­cia emo­cional e vícios.


tradutor
error: Content is protected !!