• Phyton regius

    Phy­ton regius

    Este per­fil apre­sen­ta um paciente que lida com uma con­stante luta entre o dese­jo de con­t­role e a sen­sação de estar emo­cional­mente oprim­i­do, geran­do cul­pa, medos e con­fli­to inter­no. As sen­sações de opressão psi­cológ­i­ca man­i­fes­tam-se tam­bém no cor­po, espe­cial­mente no sis­tema intesti­nal, no sis­tema res­pi­ratório, e em sin­tomas fem­i­ni­nos rela­ciona­dos ao útero e à men­stru­ação. A abor­dagem home­opáti­ca procu­ra, por­tan­to, equi­li­brar tan­to os sin­tomas físi­cos quan­to os men­tais, visan­do pro­por­cionar alívio e resta­b­ele­cer a har­mo­nia emo­cional e cor­po­ral.

     

    Este per­fil home­opáti­co descreve um paciente com uma forte neces­si­dade de esta­b­ele­cer con­t­role sobre o ambi­ente e sobre as suas relações. Men­tal­mente, o indi­ví­duo bus­ca relações de poder, mas, para­doxal­mente, quan­do essas relações se tor­nam sufo­cantes ou avas­sal­ado­ras, surgem sen­ti­men­tos de cul­pa, deses­pero e frus­tração. Este ciclo gera con­fli­tos inter­nos, espe­cial­mente quan­do o paciente sente que perdeu o equi­líbrio entre o dese­jo de con­t­role e a neces­si­dade de espaço emo­cional.

    Os medos tam­bém são muito comuns neste per­fil. O paciente fre­quente­mente exper­i­men­ta sen­sações e ilusões que inten­si­fi­cam esse esta­do men­tal. Entre essas sen­sações, desta­ca-se o medo de perder o con­t­role, como se estivesse a ser sug­a­do para um rede­moin­ho ou vór­tice, ou como se estivesse encur­ral­a­do em situ­ações das quais não con­segue escapar. Este tipo de angús­tia psi­cológ­i­ca leva a um esta­do de ansiedade con­stante, e é comum que se sin­ta divi­di­do, com uma sen­sação de con­fli­to inter­no, como se os lados esquer­do e dire­ito do cor­po estivessem em oposição. A este respeito, a dual­i­dade emo­cional e físi­ca é um tema recor­rente.

    Out­ro fator psi­cológi­co rel­e­vante é a visão de si próprio em relação à família, espe­cial­mente no papel de mãe. O paciente tem a sen­sação de que as mães exis­tem ape­nas para os fil­hos, o que provo­ca um esgo­ta­men­to emo­cional. Esse sen­ti­men­to pode ser tão opres­sor que surgem pen­sa­men­tos sui­ci­das, mas a inca­paci­dade de agir dev­i­do à respon­s­abil­i­dade para com os fil­hos impede qual­quer impul­so de seguir em frente com ess­es pen­sa­men­tos.

    No plano físi­co, o paciente apre­sen­ta uma var­iedade de sin­tomas, com destaque para o sis­tema intesti­nal. Há uma sen­sação recor­rente de cor­po estran­ho no intesti­no, bem como sen­sações de con­strição e opressão no sis­tema res­pi­ratório, que podem estar rela­cionadas ao esta­do de ansiedade ou pâni­co sen­ti­do men­tal­mente. Estes sin­tomas ger­am descon­for­to e agravam a sen­sação de descon­t­role sobre o cor­po.

    No caso das mul­heres, as men­stru­ações são inten­sas, com uma sen­sação de que o útero está vira­do do aves­so, provo­can­do grande descon­for­to e dor. A per­da exces­si­va de sangue durante o ciclo men­stru­al é tam­bém um sin­toma físi­co desta­ca­do, que se jun­ta à fadi­ga físi­ca e emo­cional já pre­sente dev­i­do aos out­ros sin­tomas descritos.

    Além dis­so, o paciente pode apre­sen­tar prob­le­mas de visão, incluin­do difi­cul­dade em focar ou mes­mo uma sen­si­bil­i­dade extrema à luz (foto­fo­bia), o que agra­va ain­da mais o seu esta­do físi­co e men­tal, cau­san­do maior irri­tabil­i­dade e retrai­men­to social.


    TEMÁTICA

    • O tema das cobras demon­stram uma forte com­pet­i­tivi­dadeciúmes em ger­al, ali­men­tam-se pela sen­sação de infe­ri­or­i­dadedescon­fi­ança em relação aos out­ros. Ten­dem a ocul­tar os seus ver­dadeiros sen­ti­men­tos, sendo enganosos nos seus afe­tos, são cautelosos e dis­sim­u­la­dos ou fin­gi­dos nas inter­ações soci­ais.
    • Um dos medos mais pro­fun­dos é o temor de serem ata­ca­dos e de perderem os seus mem­bros. Têm com­por­ta­men­tos vio­len­tos, cruéis e insen­síveis quan­do se sen­tem ameaça­dos. Por vezes estes ataques de ira são plane­ja­dos e súbitos, nun­ca impul­sivos.
    • Além das questões men­tais, o tema das cobras tam­bém está asso­ci­a­do à espir­i­tu­al­i­dadee à clar­iv­idên­cia, exibindo loquaci­dade e ilusões de estar a voar. Têm sen­si­bil­i­dade no pescoçoe uma relação pecu­liar com a chu­va, que pode des­en­cadear ou agravar os sin­tomas.
    • No con­tex­to físi­co, inclui dis­túr­bios da cir­cu­lação san­guínea, prob­le­mas de pele, obsti­pação, dis­túr­bios hor­mon­ais e dores de cabeça. Exibem um padrão com­por­ta­men­tal especí­fi­co, como falar muito (loquaci­dade), têm prefer­ên­cia por roupas aper­tadas ou não as supor­tam, nor­mal­mente vestem roupas vis­tosas. Há uma lig­ação sim­bóli­ca ao sub­mun­doda espir­i­tu­al­i­dade.

tradutor
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