• PICRICUM ACIDUM

    PICRICUM ACIDUM (Pic-ac.)

    Debil­i­dade que varia des­de a fadi­ga até a par­al­isia com­ple­ta, acom­pan­ha­da de exaustão men­tal, espe­cial­mente dev­i­do aos estu­dos. Esta condição é fre­quente­mente obser­va­da em cri­anças que se mostram retraí­das, hipoa­t­i­vas e des­obe­di­entes, apre­sen­tan­do sonolên­cia durante o estu­do e medo em relação às provas. Sin­tomas neu­rológi­cos e artic­u­lares, sendo mais comum em indi­ví­du­os do sexo mas­culi­no.

    EXAUSTÃO MENTAL

    MENTAL:

    PROSTRAÇÃO DA MENTE. Começa no nív­el men­tal e pas­sa pelas emoções até ao plano físi­co. A exaustão aparece de repente. FADIGA CEREBRAL. Obtusi­dade, NÃO CONSEGUE CONCENTRAR, não con­segue pen­sar muito tem­po — a mente está para­da. Esta­do de par­al­isia da mente. Imbe­cil­i­dade. Indifer­ença. Fal­ta de força de von­tade para faz­er seja o que for.

    FISICO:

    CANSAÇO pro­gredin­do do cansaço para a par­al­isia. O sono não revig­o­ra. Peso dos mem­bros mais quan­to cam­in­ha, após esforço. Dor­mên­cia.

    Dor ardente ao lon­go da col­u­na com grande fraque­za mais com o esforço men­tal e físi­co. Dor na parte pos­te­ri­or dos mem­bros infe­ri­ores. Dese­jo sex­u­al exces­si­vo, ereções fáceis, exci­tação fácil. Lascívia. Dor de cabeça na occip­i­tal. Dores de cabeça de reben­tar. Aspeto oleoso pele amare­la­da. Icterí­cia com comichão.

    MODALIDADES:

    AGR.: esforço físi­co e men­tal, ejac­u­lações, quente, cli­ma húmi­do.

    MELH.: deita­do, des­can­so, tomar ban­ho, enfaix­a­do.


    O tema é tem um pro­fun­do dese­jo de se sen­tir em união com o mun­do, aspi­ran­do a uma sen­sação de conexão com tudo e todos à sua vol­ta. Este dese­jo de unifi­cação é acom­pan­hado por uma neces­si­dade de ação con­stante, com uma pres­sa ati­va para faz­er muitas coisas ao mes­mo tem­po. Esta vivaci­dade e ener­gia tor­nam-no extro­ver­tido e dinâmi­co, sem­pre a ten­tar estar envolvi­do em múlti­plas ativi­dades, procu­ran­do man­ter-se pro­du­ti­vo e inte­gra­do no seu ambi­ente.

    No entan­to, este esforço con­tín­uo, impul­sion­a­do pela neces­si­dade de estar sem­pre ati­vo e faz­er mais, leva inevi­tavel­mente a um colap­so físi­co e men­tal, resul­tan­do numa pro­fun­da exaustão. Este ciclo de ener­gia inten­sa segui­do de esgo­ta­men­to afe­ta grave­mente o seu bem-estar ger­al. Além dis­so, em momen­tos de stress ou frus­tração, o paciente pode tornar-se agres­si­vo, demon­stran­do reações impul­si­vas que podem ser difí­ceis de con­tro­lar.

    Com o tem­po, essa agres­sivi­dade cede lugar a um sen­ti­men­to de iso­la­men­to, no qual o paciente se reti­ra do con­vívio social, preferindo a solidão. Esse iso­la­men­to é muitas vezes acom­pan­hado de uma apa­tia cres­cente, onde a fal­ta de inter­esse e moti­vação toma con­ta, levando‑o a alternar entre momen­tos de inten­sa ativi­dade e fas­es de indifer­ença e exaustão emo­cional.


tradutor
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