PSORINUM (Psor.)
FRIORENTO, SUJO, DESESPERADO COM ERUPÇÕES COM COMICHÃO
MENTAL:
ANSIEDADE ACERCA DO FUTURO. INSEGURO. SENTE-SE SEM ESPERANÇA, DESESPERADO. Ansiedade acerca da saúde, DESESPERA EM RECUPERAR. Medo de estar só, de falhar os negócios, da pobreza. Sentimento de abandono. Desespero religioso. Medo de ruas movimentadas.
FISICO:
FALTA DE REACÇÃO VITAL. FRIORENTO. Usa chapéu ou sobretudo em clima quente. Grande sensibilidade ao ar frio ou à mudança de clima
AGRESSIVIDADE. Pele SUJA como se nunca fosse lavada, oleosa. Transpiração profusa e ofensiva. Atua na pele em especial nas dobras. Erupções com descargas ofensivas. Desespera com a COMICHÃO mais à noite. Sente-se invulgarmente bem antes de um ataque de sintomas em especial do desmaio. Sempre com fome. Aumento do apetite à noite.
Dispneia mais deitado de costas com os braços esticados ou sentado.
MODALIDADES:
AGR.: ar frio, mudança de temperatura ou clima, calor da cama, supressão de descargas, erupções, transpiração.
MELH.: clima quente e húmido, transpiração, ao tomar banho, obstipação, verão.
TEMÁTICA
O tema dos Nosódios e Sarcódios; a relação entre saúde e doença pode ser profundamente angustiante para aqueles que sentem, em seu íntimo, uma constante vulnerabilidade. Para esses indivíduos, há uma sensação persistente de que são anormais e frágeis, como se estivessem sempre à mercê de ataques externos ou internos. Essa perceção de fragilidade não é apenas física, mas também emocional, onde a pessoa acredita que algo está fundamentalmente errado em seu ser.
Há uma convicção subjacente de que a falha não está apenas em sintomas passageiros, mas no próprio sistema, como se o corpo e a mente estivessem, de alguma forma, defeituosos ou quebrados. Essa sensação de imperfeição pode ser avassaladora, levando a uma busca incessante por respostas: como corrigir esta falha? Como reparar o que parece estar tão profundamente errado?
Essa incessante autoinvestigação pode levar a uma hipersensibilidade em relação à própria saúde, com uma tendência a amplificar qualquer sinal de desconforto ou anomalia como prova de que algo está de fato errado. O medo de ser suscetível a doenças ou de estar continuamente em risco pode dominar os pensamentos, gerando uma ansiedade constante em relação ao próprio bem-estar.
Esta luta interna para identificar e corrigir o que se percebe como defeito pode ser exaustiva, mas também revela um desejo profundo de alcançar a normalidade e a saúde plena. A sensação de que a solução está fora de alcance pode aumentar a angústia, criando um ciclo de preocupação e frustração que se autoalimenta.
No entanto, esse processo de busca e reflexão também pode ser visto como uma manifestação de um forte desejo de autocuidado e auto-preservação. A constante pergunta sobre como se reparar, embora nascida de inseguranças, pode, em última análise, levar a uma jornada de autoconhecimento e ao desenvolvimento de uma resiliência que transforma a perceção de fraqueza em força interior.