• TUBERCULINUM BOVINUM

    TUBERCULINUM BOVINUM (Tub.)

    Român­ti­cos e insat­is­feitos. São entu­si­as­tas, mas abor­recem-se com facil­i­dade; pre­cisam de mudança na sua vida. Não con­seguem ficar num só sítio, com uma pes­soa, com um tra­bal­ho, dai o seu amor por via­jar, indi­ca­do quan­do existe um históri­co de tuber­cu­lose no paciente ou na sua família. O range dos dentes durante o sono. Sen­sação inten­sa de ser aper­ta­do e sufo­ca­do, exigin­do grande ener­gia e rit­mo rápi­do para se lib­er­tar, fre­quente­mente através de atos arro­ja­dos e destru­tivos. Men­tal­mente, ess­es pacientes são irritáveis, vio­len­tos e sen­síveis a músi­ca. Cri­anças que neces­si­tam deste remé­dio são inqui­etas, agres­si­vas e des­obe­di­entes, apre­sen­tan­do magreza e aver­são a serem exam­i­nadas. Elas exigem esforço con­stante dos pais. Os sin­tomas asso­ci­a­dos incluem febre com loquaci­dade, inqui­etude, calor e sede por água gela­da. O remé­dio tam­bém é útil para adenopa­tias, com agrava­men­to em ambi­entes fecha­dos, úmi­dos e quentes, e apre­sen­ta impli­cações pul­monares.

    APAIXONADO, EXCITADO, DESEJA MUDANÇA RANGE OS DENTES

    MENTAL:

    APAIXONADO, ROMÂNTICO, PACIENTES “COSMOPOLITAS” INSATISFEITOS. DESCONTENTES, PRECISAM DE MUDANÇA E EXCITAÇÃO. DESEJAM VIAJAR. Lamen­ta-se e geme.

    CRIANÇAS: Hiper­a­tivi­dade. Prob­le­mas de com­por­ta­men­to. Cri­anças teimosas, des­obe­di­entes, destru­ti­vas. Com­por­ta­men­to mali­cioso. Bir­ras. Bate, parte coisas. Com­por­ta­men­to com­pul­si­vo e rit­u­alís­ti­co. Con­vicção con­stante de que algu­ma coisa ficou esque­ci­da. Pen­sa­men­tos tor­tu­rantes per­sis­tentes durante a noite. Medo de gatos. de cães. Repugnân­cia dor gatos e ani­mais delu­do.

    Car­ac­terís­ti­cas con­tra­ditórias. mania e melan­co­l­ia. insó­nia e sonolên­cia. Ansiedade à noite. Medo que algo acon­teça. Irritáv­el em espe­cial ao acor­dar. Gri­ta no sono em espe­cial antes da men­stru­ação, loquaci­dade durante a febre

    FÍSICO:

    HISTÓRIA FAMILIAR DE TUBERCULOSE. Tendên­cia para ter frio. CONSTIPAÇÕES E GRIPES FREQUENTES em espe­cial RESFRIADOS, BRONQUITES OU PNEUMONIA. RANGE OS DENTES DURANTE O SONO.

    Con­sti­tu­ições fra­cas esgo­tadas. Magros ape­sar de com­erem muito. Choros noturnos. Aler­gia aos gatos Aler­gia ao leite. Em ger­al pio­ra em cli­ma húmi­do, antes das tem­pes­tades ou qual­quer mudança de cli­ma. Mel­ho­ra na mon­tan­ha em espe­cial em pin­hais. Peri­od­i­ci­dade de sin­tomas. Endurec­i­men­tos das glân­du­las. Glân­du­las duras, nodosas tipo cor­das mais na cer­vi­cal e na região inguinal.

    MODALIDADES:

    AGR.: mudança de cli­ma, cli­ma húmi­do, frio (ar, ao tomar ban­ho, ao entrar num local frio), mudança de tem­per­atu­ra do frio para o quente, no litoral.

    MELH.: em pin­hais, cli­ma quente e seco, ao cam­in­har rápi­do, na mon­tan­ha, ao ar livre.


    TEMÁTICA

    O tema dos Nosó­dios e Sar­có­dios; a relação entre saúde e doença pode ser pro­fun­da­mente angus­tiante para aque­les que sen­tem, em seu ínti­mo, uma con­stante vul­ner­a­bil­i­dade. Para ess­es indi­ví­du­os, há uma sen­sação per­sis­tente de que são anor­mais e frágeis, como se estivessem sem­pre à mer­cê de ataques exter­nos ou inter­nos. Essa perceção de frag­ili­dade não é ape­nas físi­ca, mas tam­bém emo­cional, onde a pes­soa acred­i­ta que algo está fun­da­men­tal­mente erra­do em seu ser.

    Há uma con­vicção sub­ja­cente de que a fal­ha não está ape­nas em sin­tomas pas­sageiros, mas no próprio sis­tema, como se o cor­po e a mente estivessem, de algu­ma for­ma, defeitu­osos ou que­bra­dos. Essa sen­sação de imper­feição pode ser avas­sal­ado­ra, levan­do a uma bus­ca inces­sante por respostas: como cor­ri­gir esta fal­ha? Como reparar o que parece estar tão pro­fun­da­mente erra­do?

    Essa inces­sante autoin­ves­ti­gação pode levar a uma hipersen­si­bil­i­dade em relação à própria saúde, com uma tendên­cia a ampli­ficar qual­quer sinal de descon­for­to ou anom­alia como pro­va de que algo está de fato erra­do. O medo de ser suscetív­el a doenças ou de estar con­tin­u­a­mente em risco pode dom­i­nar os pen­sa­men­tos, geran­do uma ansiedade con­stante em relação ao próprio bem-estar.

    Esta luta inter­na para iden­ti­ficar e cor­ri­gir o que se percebe como defeito pode ser exaus­ti­va, mas tam­bém rev­ela um dese­jo pro­fun­do de alcançar a nor­mal­i­dade e a saúde ple­na. A sen­sação de que a solução está fora de alcance pode aumen­tar a angús­tia, crian­do um ciclo de pre­ocu­pação e frus­tração que se autoal­i­men­ta.

    No entan­to, esse proces­so de bus­ca e reflexão tam­bém pode ser vis­to como uma man­i­fes­tação de um forte dese­jo de autocuida­do e auto-preser­vação. A con­stante per­gun­ta sobre como se reparar, emb­o­ra nasci­da de inse­gu­ranças, pode, em últi­ma análise, levar a uma jor­na­da de auto­con­hec­i­men­to e ao desen­volvi­men­to de uma resil­iên­cia que trans­for­ma a perceção de fraque­za em força inte­ri­or.


tradutor
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