• Vipera torva

    Vipera tor­va – cobra

    O remé­dio home­opáti­co em questão abor­da um quadro clíni­co com­plexo que afe­ta tan­to os aspec­tos men­tais quan­to físi­cos dos pacientes. No plano men­tal, os pacientes podem exper­i­men­tar delírios acom­pan­hados de vômi­tos e alternân­cia entre esta­dos de con­sciên­cia e sonolên­cia. Há tam­bém uma per­da de funções men­tais com car­ac­terís­ti­cas desen­hadas, refletindo uma dete­ri­o­ração sig­ni­fica­ti­va do esta­do men­tal.

    Fisi­ca­mente, os sin­tomas abrangem uma ampla gama de man­i­fes­tações. Os pacientes podem sofr­er de epis­taxe (san­gra­men­to nasal), bócio, hemor­ra­gias, icterí­cia (amar­elec­i­men­to da pele e dos olhos) e aumen­to do fíga­do. A neuras­te­nia, indi­can­do esgo­ta­men­to ner­voso, flebite e senil­i­dade pre­matu­ra são fre­quente­mente obser­vadas, jun­to com inchaço da lín­gua e varizes.

    Nos sin­tomas oftal­mológi­cos, são comuns olhos com col­oração amarela escu­ra, ver­mel­hidão, infla­mação, pupi­las dilatadas e par­al­isia das pálpe­bras. Ver­ti­gens com quedas para frente, san­gra­men­to nasal e visão tur­va tam­bém podem ocor­rer.

    O ros­to e a boca podem apre­sen­tar inchaço, pressão nos olhos, lábios azu­la­dos, sen­sação de queimação áci­da nos lábios e difi­cul­dade na fala dev­i­do ao inchaço da lín­gua. A gar­gan­ta pode apre­sen­tar um inchaço semel­hante a um bócio, difi­cul­tan­do a deg­lu­tição.

    Os sin­tomas gas­troin­testi­nais incluem per­da de apetite, náuse­as, vômi­tos, dor no epigástrio, cóli­cas e diar­reia bil­iosa. A micção pode ser alter­a­da, sendo aumen­ta­da ou suprim­i­da, com uri­na de cor amare­lo escuro, semel­hante à icterí­cia.

    No sis­tema res­pi­ratório, os pacientes podem exper­i­men­tar asfix­ia, disp­neia (difi­cul­dade res­pi­ratória) e res­pi­ração ansiosa, com uma sen­sação de ameaça de asfix­ia. Os sin­tomas car­dio­vas­cu­lares incluem dor no coração, pul­so lento ou rápi­do e fal­ta de pul­sação em algu­mas artérias.

    Nos mem­bros, podem ocor­rer inchaço, dor, tremores, par­al­isia e úlceras, jun­to com sen­sações de queimação e ten­são nos joel­hos e tornoze­los.

    Glob­al­mente, os pacientes podem demon­strar envel­hec­i­men­to pre­maturo, uma tendên­cia para hemor­ra­gias, sin­tomas per­iódi­cos recor­rentes e ede­ma per­sis­tente. Além dis­so, podem exper­i­men­tar colap­so, pros­tração e des­maio. A pele pode tornar-se pál­i­da, amare­la­da ou lívi­da, com man­chas e úlceras. Os pacientes tam­bém podem sofr­er de insô­nia e febre inter­mi­tente acom­pan­ha­da de calafrios e sudorese.


    TEMÁTICA

    •O tema das cobras demon­stram uma forte com­pet­i­tivi­dade e ciúmes em ger­al, ali­men­tam-se pela sen­sação de infe­ri­or­i­dade e descon­fi­ança em relação aos out­ros. Ten­dem a ocul­tar os seus ver­dadeiros sen­ti­men­tos, sendo enganosos nos seus afe­tos, são cautelosos e dis­sim­u­la­dos ou fin­gi­dos nas inter­ações soci­ais.
    •Um dos medos mais pro­fun­dos é o temor de serem ata­ca­dos e de perderem os seus mem­bros. Têm com­por­ta­men­tos vio­len­tos, cruéis e insen­síveis quan­do se sen­tem ameaça­dos. Por vezes estes ataques de ira são plane­ja­dos e súbitos, nun­ca impul­sivos.
    •Além das questões men­tais, o tema das cobras tam­bém está asso­ci­a­do à espir­i­tu­al­i­dade e à clar­iv­idên­cia, exibindo loquaci­dade e ilusões de estar a voar. Têm sen­si­bil­i­dade no pescoço e uma relação pecu­liar com a chu­va, que pode des­en­cadear ou agravar os sin­tomas.
    •No con­tex­to físi­co, inclui dis­túr­bios da cir­cu­lação san­guínea, prob­le­mas de pele, obsti­pação, dis­túr­bios hor­mon­ais e dores de cabeça. Exibem um padrão com­por­ta­men­tal especí­fi­co, como falar muito (loquaci­dade), têm prefer­ên­cia por roupas aper­tadas ou não as supor­tam, nor­mal­mente vestem roupas vis­tosas. Há uma lig­ação sim­bóli­ca ao sub­mun­do da espir­i­tu­al­i­dade.

tradutor
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